No cenário contemporâneo, as redes sociais se tornaram um espaço de expressão e denúncia, onde indivíduos compartilham experiências e levantam questões relevantes para a sociedade. Recentemente, a cantora Luciane Dom protagonizou um episódio que suscitou discussões acerca do racismo e da sensibilidade na abordagem de situações que envolvem a temática.
Em suas redes sociais, Luciane Dom relatou ter sido vítima de racismo durante uma suposta revista em seu cabelo. O relato gerou indignação e solidariedade por parte de seus seguidores, reforçando a importância do combate ao preconceito racial. No entanto, o cenário mudou drasticamente quando a Infraero emitiu uma nota informando que a inspeção em questão era parte de um procedimento protocolar e que as imagens comprovam que não houve revista no cabelo da cantora.
A atitude da cantora ao apagar o vídeo e reconhecer a celeridade do ocorrido levanta questionamentos sobre a complexidade do racismo cotidiano. Em suas palavras, ela destacou que o racismo do dia a dia não se faz visível nas câmeras de segurança, sugerindo que a sutileza desses episódios muitas vezes passa despercebida pela sociedade.
O episódio de Luciane Dom ressalta a necessidade de abordar o tema do racismo com sensibilidade e discernimento. Embora a cantora não tenha esclarecido melhor o episódio diante da evidência apresentada pela Infraero, é crucial lembrar que a experiência dela reflete uma realidade vivida por muitos indivíduos negros que, por vezes, sentem-se alvo de discriminação mesmo em situações protocolares. Nas redes sociais a cantora após apagar o vídeo, voltou postar sobre o assunto e disse: "Foi tudo muito rápido e sutil, o racismo de todo dia não se vê nas câmeras de segurança. Peço que parem o assédio e a reprodução dessa violência. Vamos seguir", escreveu Luciane.
A reação inicial nas redes sociais destaca a urgência de promover um diálogo mais amplo sobre o racismo sistêmico, levando em consideração tanto as denúncias legítimas quanto a importância de uma investigação imparcial. É preciso reconhecer que, mesmo diante de procedimentos protocolares, é possível que atitudes racistas persistam, e isso deve ser abordado com seriedade pelas pessoas e instituições.
Cantora Luciane Dom usou as redes sociais para contar que teve o cabelo revistado no aeroporto Santos Dumont, no Rio. A Infraero disse que foi constatado, por imagens de câmeras de segurança, que não houve revista nos cabelos da artista.
— GloboNews (@GloboNews) December 15, 2023
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