O Banco Central deu início ao processo de retirada de circulação das cédulas da primeira família do Real. Conforme a instituição, o objetivo é remover gradualmente todas as notas de R$2, R$5, R$10, R$20, R$50 e R$100 produzidas entre 1994 e 2010, período que antecede a introdução da segunda família de cédulas.
De acordo com uma instrução normativa publicada recentemente, todas as instituições financeiras receberam orientações para encaminhar as cédulas nacionais legítimas dessa família para substituição por notas novas. Esse processo inclui a retirada de circulação da cédula comemorativa de R$10, feita de plástico, lançada em 2000 em celebração aos 500 anos do Descobrimento do Brasil.
Apesar do recolhimento das cédulas antigas, o Banco Central assegurou que as notas do Real continuarão válidas e a população poderá utilizá-las normalmente em suas transações diárias. O Banco Central destacou que as cédulas da primeira geração ainda representam cerca de 3% da circulação total. No entanto, devido ao tempo de uso, suas condições físicas não são mais adequadas, o que gera desafios logísticos em toda a cadeia de serviços, especialmente em equipamentos bancários como caixas eletrônicos e máquinas contadoras ou selecionadoras.
Além das questões logísticas, notas em mau estado de conservação dificultam o reconhecimento dos elementos de segurança, aumentando os riscos para a sociedade. A remoção dessas cédulas antigas visa, portanto, a melhorar a eficiência e a segurança das transações financeiras no país.
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