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Barracão, PR
Olha só, essa história daria um belo capítulo de novela policial, mas é tudo real! A cidade de Foz do Iguaçu acordou com aquela bagunça de sirenes e corre-corre de policiais na manhã dessa quinta-feira (15). A treta foi feia, e o barraco estourou justamente no quintal dos próprios policiais do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFRON), aqueles que deviam estar protegendo a fronteira, mas acabaram sendo presos com a mão na cumbuca.
A cena parecia de filme: o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) desceu com tudo, junto com a Corregedoria-Geral da PM do Paraná e o próprio BPFRON. O objetivo? Cumprir mandados de busca e apreensão na casa dos caras que, teoricamente, deviam estar combatendo o contrabando, mas estavam é se ajeitando com mercadoria de origem duvidosa, especialmente eletrônicos vindos do Paraguai. Aliás, quem nunca quis um "Playstation baratinho", né? Mas os caras foram longe demais.
No meio da batida, o pessoal do GAECO foi surpreendido com um estoque particular de armas, munições e até uma granada de efeito moral! Quem diria que esses soldados estavam mais equipados que o Rambo? Além disso, a investigação revelou que eles vinham fazendo abordagens suspeitas, tipo aquele jeitinho maroto de "me dá que eu cuido disso aqui". Só que, ao invés de levar as mercadorias pro depósito, como manda o figurino, parece que os eletrônicos estavam indo parar em outro destino, bem mais particular…
O GAECO não tá de brincadeira! Tá investigando os supostos crimes de peculato/desvio (aquele famoso "sequestra, mas não devolve"), prevaricação (dar uma enrolada nas funções), falsidade ideológica (mentira com selo oficial) e, pra completar o pacote, organização criminosa. Tudo bem pesadinho, igual a mochila que eles estavam carregando.
A vara da Justiça Militar Estadual deu o sinal verde pra operação, e os mandados foram cumpridos nas residências e outros endereços dos investigados. O resultado? Além das armas e munições, a galera encontrou uma bela quantia em dinheiro vivo, aparelhos eletrônicos e uma boa quantidade de documentos e anotações, porque, convenhamos, toda organização precisa de uma contabilidade decente, né?
Depois do fiasco, os três policiais foram gentilmente convidados a conhecer as instalações da delegacia, mas dessa vez sem a farda, pela Corregedoria-Geral da Polícia Militar. Parece que o jogo virou, hein? Agora, é aguardar pra ver como essa novela vai se desenrolar, mas uma coisa é certa: esse trio do BPFRON vai ter muito o que explicar. E o troco da fronteira chegou em forma de mandado judicial.
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