Na manhã desta sexta-feira, 30 de agosto, a região Oeste de Santa Catarina perdeu uma voz que marcou história. Carlos Augusto Padilha, conhecido por todos como Gugu, narrador e radialista, faleceu após meses de luta pela vida. Gugu estava internado no Hospital Izolde Dalmora, em Lindóia do Sul, desde um acidente trágico no dia 15 de junho de 2024.
A tragédia ocorreu de maneira inesperada durante o que seria uma transmissão esportiva rotineira no interior de Concórdia (SC). Gugu havia acabado de narrar o jogo entre Boa Esperança B e Kennedy B, válido pelo Campeonato Interiorano de Concórdia, quando, ao fim da transmissão, apoiou-se em uma porta aberta na cabine. Infelizmente, essa simples ação resultou em uma queda de aproximadamente cinco metros, o que lhe causou ferimentos graves e o deixou internado em estado crítico desde então.
Conhecido por sua paixão pelo esporte e por sua habilidade de envolver os ouvintes com uma narrativa única, Gugu se tornou uma figura querida no rádio, especialmente para os amantes do futebol amador. Sua voz era reconhecida e apreciada em cada esquina da região, levando emoção a cada gol, cada lance, em jogos que muitas vezes representavam o coração das comunidades locais.
Agora, a notícia de sua partida traz uma tristeza profunda, não só para os que o conheciam pessoalmente, mas para todos que tiveram o prazer de acompanhá-lo ao longo dos anos. O corpo de Carlos Augusto Padilha será velado na sala de velório municipal de Concórdia, com a chegada marcada para as 17h desta sexta-feira (30). A cerimônia de despedida está programada para a manhã de sábado, 31 de agosto, às 9h, seguida do sepultamento no Cemitério Parque Concórdia.
Gugu deixa um legado no jornalismo esportivo regional que dificilmente será esquecido. Ele será lembrado por sua dedicação, por sua voz que dava vida aos jogos e, acima de tudo, pelo carinho que tinha com sua audiência. A comunidade, os colegas de rádio e os muitos ouvintes certamente sentirão falta desse grande comunicador, cuja presença era tão marcante e familiar nas tardes de futebol.
Sua partida deixa um vazio, mas também uma memória que seguirá viva em cada narração lembrada, em cada jogo que ele eternizou com suas palavras. Que descanse em paz.
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