Dionísio - ASMUC: “Campo Abandonado”, Potenciais no Esporte Desperdiçados

A equipe juvenil do Bairro Aeroporto, de Dionísio Cerqueira, liderada por Deyse Damasceno, mãe de um dos atletas e coordenadora do time, buscou uma solução que parecia simples: o uso do campo de futebol 7 da ASMUC (Associação dos Servidores Municipais de Dionísio Cerqueira). Com o intuito de realizar seus treinos, mandar jogos e até promover eventos esportivos, o time ofereceu como contrapartida a manutenção da área, que está com mato alto e em condições lamentáveis de conservação. A proposta parecia vantajosa para todos: a equipe teria um espaço para desenvolver seus projetos e o local receberia os cuidados necessários para que voltasse a ser usado pela comunidade.

Porém, o atual presidente da ASMUC negou o pedido, frustrando as expectativas da equipe e dos jovens atletas. Segundo Deyse, o discurso dos responsáveis pelo campo é bonito, mas na prática, impede que as coisas aconteçam. Ela desabafou: “Olha, é cruel saber que há tantas possibilidades de fazer acontecer, mas as limitações impostas por essa merda de burocracia bloqueiam tudo. Enquanto o patrimônio tá lá se estragando por falta de cuidado, as crianças estão correndo de um lado para o outro atrás de uma oportunidade".

A situação reflete um problema recorrente: o bloqueio de iniciativas que poderiam trazer benefícios à comunidade. O campo, que deveria estar a serviço da população, especialmente das crianças e jovens que buscam crescer no esporte, permanece sem uso adequado, enquanto as barreiras burocráticas dificultam qualquer progresso. Para Deyse, mais do que o campo, o que está em jogo são os sonhos e os projetos dos jovens, que veem na prática esportiva uma chance de se desenvolverem e de seguirem um caminho mais promissor.

O que se espera, agora, é que o impasse seja resolvido e que a equipe juvenil possa, finalmente, ter seu espaço para treinar e jogar. Afinal, como Deyse conclui, "não é só um campo, é uma oportunidade de vida para esses guris". É preciso que haja diálogo e uma visão mais humana por parte dos responsáveis, para que o patrimônio público possa ser utilizado em benefício de quem realmente precisa.