Os associados da ASMUC (Associação dos Servidores Municipais de Dionísio Cerqueira) responderam à polêmica em torno da negativa para a utilização do campo de futebol 7, defendendo-se das acusações de bloqueio de oportunidades para a equipe juvenil do Bairro Aeroporto. Segundo os associados, a diretoria nunca foi procurada diretamente pelos responsáveis do time para uma conversa formal. "Em nenhum momento a equipe entrou em contato diretamente conosco", alegaram em comentários no post da matéria nas redes sociais, deixando claro que, caso a procura tivesse ocorrido de forma adequada, o diálogo poderia ter sido mais produtivo e uma parceria viável.
Nos comentários da matéria anterior, a diretoria ressaltou que, apesar de ser uma associação de servidores públicos, a ASMUC é uma entidade privada e, portanto, qualquer decisão sobre o uso de suas instalações precisa ser discutida e aprovada em assembleia com os associados. Eles explicaram que esse procedimento é necessário para garantir que todos os membros da associação possam opinar sobre o uso do patrimônio, o que evita que decisões sejam tomadas sem o devido processo democrático.
“Há um procedimento claro para quem deseja utilizar nossas instalações. Tudo precisa ser aprovado coletivamente, respeitando as regras estabelecidas em assembleia. A associação não pode simplesmente liberar o espaço sem consultar os associados”, comentou um membro da diretoria. Eles também reforçaram que, além de ser um local privado, existem outras demandas e projetos de manutenção em curso que precisam ser levados em consideração.
A diretoria afirmou que está aberta ao diálogo, mas que a formalidade é indispensável para que qualquer parceria seja realizada de maneira justa e transparente. Segundo eles, o discurso de bloqueio de oportunidades e sonhos foi mal colocado, uma vez que nunca houve uma busca oficial pela equipe juvenil para iniciar o processo de diálogo. "Estamos abertos a propostas e temos o maior interesse em colaborar com a comunidade, mas tudo precisa seguir os trâmites corretos", pontuou membro da diretoria da ASMUC.
A associação deixou claro que, se houvesse uma solicitação formal e a apresentação da proposta de contrapartida, como a manutenção do campo, a questão poderia ser debatida com os associados, e o uso do campo pela equipe juvenil poderia ser considerado. Contudo, sem seguir os trâmites necessários, qualquer ação estaria fora das normas da ASMUC.
Esse desdobramento abre espaço para um possível entendimento, caso a equipe juvenil opte por formalizar seu pedido e apresentar sua proposta em assembleia. A questão agora depende de um alinhamento entre as partes, que, se conduzido de forma transparente e com o envolvimento dos associados, pode resultar em uma parceria benéfica tanto para a equipe quanto para a comunidade, mas com uma ressalva, o caminho para a parceria ficou mais dificultoso após o impasse ser exposto.
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