A Polícia Civil do Paraná (PCPR), através da 19ª Subdivisão Policial de Francisco Beltrão e com apoio do DENARC de Pato Branco, prendeu quatro suspeitos envolvidos no latrocínio que tirou a vida do radialista Jair Warlitzer. O crime aconteceu na noite de 02 de outubro de 2024, na casa de Jair, localizada em uma chácara no bairro São Cristóvão, em Francisco Beltrão. Jair morreu no local, na frente da filha de 13 anos e de sua esposa, deixando uma comunidade abalada.
Segundo as investigações, dois ex-funcionários de Jair planejaram o assalto. Um deles, um homem de 29 anos, havia trabalhado como jardineiro na chácara, e a outra, uma mulher de 32 anos, atuou como diarista até ser dispensada há alguns meses. O autor do disparo fatal seria o irmão da diarista, que veio de Santa Catarina a Francisco Beltrão a pedido dela, com o intuito de roubar, já que passava por dificuldades financeiras.
Ao ser interrogado pela polícia, o autor do disparo confessou que o plano inicial era roubar o conteúdo do cofre da casa. Ele alegou que não pretendia matar Jair, mas acabou atirando após ser surpreendido pela reação da vítima. Durante a fuga pela mata, ele descartou a arma, as roupas e o celular usados no crime. As lesões em seu rosto eram compatíveis com aquelas vistas no criminoso no dia do roubo, confirmando sua participação.
A investigação revelou ainda a participação de um quarto envolvido: um homem de 30 anos, amigo do casal de ex-funcionários, que teria ajudado a planejar e executar o crime. Além disso, surgiram indícios de que o grupo também estava envolvido com tráfico de drogas, buscando lucro fácil.
Após um trabalho meticuloso da PCPR, os suspeitos foram identificados e tiveram suas prisões temporárias decretadas pelo Poder Judiciário. Eles foram encaminhados ao sistema penitenciário DEPPEN, e o caso deverá ser concluído nas próximas semanas. Todos os envolvidos responderão por latrocínio, crime que combina roubo e morte, com penas que variam de 20 a 30 anos de reclusão.
Mín. 11° Máx. 14°