Na primeira partida da semifinal da Conmebol Libertadores, entre Atlético-MG e River Plate, Deyverson foi o grande nome da noite. Na Arena MRV, o atacante brilhou com dois gols e uma assistência na vitória por 3 a 0, mas sua atuação foi além do placar, envolvendo provocações, polêmicas e muita irreverência.
Logo no início do jogo, Deyverson mostrou que estava inspirado, pressionando os argentinos e cavando um pênalti em uma jogada contra Pezzella, embora o árbitro tenha mandado seguir. A ousadia do atacante foi uma marca ao longo dos 90 minutos. Após um gol anulado por impedimento, ele abriu o placar com um golaço no primeiro tempo e ampliou no segundo, garantindo a vantagem mineira.
Mas o show não foi só com a bola nos pés. Em um momento inusitado, o atacante comemorou uma simples interceptação na lateral de campo como se tivesse marcado um gol, vibrando intensamente na frente do banco de reservas do River Plate, provocando os adversários e acendendo ainda mais a tensão da partida.
No fim do primeiro tempo, Deyverson ainda protagonizou uma cena bizarra e divertida ao fingir que bateria rapidamente uma falta. No entanto, ele simplesmente levantou a perna, simulando um aquecimento, para irritação dos jogadores do River e, principalmente, de Nacho Fernandez, ex-jogador do Galo. Como se não bastasse, o atacante também teve um momento de "reunião de velhos conhecidos" com Borja, com quem jogou no Palmeiras. Após uma discussão acalorada, Deyverson, com o seu jeito provocador, tentou apaziguar dizendo: "Não faz assim, Borja. Não faz assim", em um tom que misturava ironia e humor.
Com a vantagem já garantida, Deyverson deu um passe preciso para Paulinho fechar o placar e, logo em seguida, foi substituído sob os gritos e aplausos da torcida. A noite foi dele, não só pelos gols, mas pela sua capacidade de mexer com o emocional dos adversários e conquistar ainda mais o carinho da torcida do Galo.
O resultado é excelente, mas como o próprio Deyverson disse em entrevista após o jogo, ainda não tem nada decidido. "Pressionamos o tempo todo e não deixamos jogar. O River é uma boa equipe, e a partida na Argentina vai ser difícil." Contudo, com essa atuação memorável, o atacante vai escrevendo seu nome na história do Atlético-MG e da Libertadores.
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