No oeste do Paraná, o furto de nove pistolas Beretta 9mm do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada, em Cascavel, mobilizou o Exército e as forças de segurança locais. Após uma rápida resposta, cinco dessas armas foram recuperadas, evidenciando o trabalho ágil da inteligência militar, mas também levantando questionamentos sobre a segurança no batalhão.
As investigações começaram no último domingo (17), quando foi constatado o desaparecimento das armas durante uma conferência de rotina no estoque do batalhão. A situação acendeu um alerta imediato, com operações sendo deflagradas em diversas cidades do oeste paranaense. Segundo o general Rocha, comandante responsável, todas as medidas cabíveis foram tomadas, incluindo a abertura de um inquérito policial militar para apurar o ocorrido. Enquanto isso, cinco militares responsáveis pela segurança do arsenal foram presos, não como suspeitos de participação no crime, mas como medida disciplinar pela falha na vigilância.
Na noite de terça-feira (19), em Espigão Alto do Iguaçu, uma abordagem decisiva levou à prisão de um homem encontrado em posse de quatro pistolas Beretta e munições. O suspeito também revelou à equipe de inteligência um esconderijo próximo a Quedas do Iguaçu, onde foi localizada a quinta arma recuperada. O homem foi preso em flagrante, enquanto o Exército segue empenhado na busca pelas quatro pistolas restantes.
A ousadia do crime chamou atenção da população local, especialmente pela confiança geralmente depositada em instalações militares. Para muitos moradores, é difícil imaginar como um arsenal tão bem guardado poderia ser alvo de um furto dessa magnitude. No entanto, as operações bem-sucedidas para a recuperação das armas trouxeram alívio e renovaram a esperança de que o caso será resolvido por completo.
O episódio reforça a importância de sistemas de segurança mais robustos nas forças armadas e serve como um lembrete de que até mesmo instituições de alta confiança estão sujeitas a vulnerabilidades. Enquanto o Exército busca esclarecer o caso e recuperar as armas restantes, a população do oeste do Paraná acompanha de perto os desdobramentos, ansiosa por respostas definitivas e por medidas que previnam incidentes semelhantes no futuro.