O que começou com uma chuvinha mansa na tarde de ontem (06), daquelas boas pra tirar um cochilo ou botar os pés pra cima, logo se transformou num temporal daqueles de assustar até os mais calejados. Durante a noite e a madrugada desta segunda-feira (07), a água desceu pesada, com força e sem dó. Em Bom Jesus do Sul e em várias cidades do Sudoeste do Paraná, os estragos já são visíveis e, pra variar, o povo da zona rural tá pagando o pato.
Estradas que viraram rios
Em vários vídeos que circulam nas redes sociais, dá pra ver estradas rurais que praticamente viraram córregos. Em algumas, o barro tomou conta e não dá pra passar nem de trator, quanto mais de carro. Em outras, as erosões abriram crateras que parecem coisa de outro mundo. "Isso aqui não é estrada, virou rio mesmo!", comentou um morador enquanto mostrava a situação.
Pontes danificadas e alagamentos
Pelas bandas de Bom Jesus do Sul, algumas pontes foram seriamente danificadas. Em certos pontos, o acesso ficou limitado ou até impossível. Quem precisa ir pra cidade ou levar produção agrícola tá se virando nos trinta pra achar um desvio ou até arriscando a travessia em trechos perigosos. Sem falar no alagamento em algumas casas.
Prejuízo pro homem do campo
Além dos transtornos de deslocamento, os agricultores estão preocupados com a lavoura. Com a quantidade de água que caiu, plantações de milho e soja podem ter sofrido perdas significativas em algumas áreas. Fora o gado, “que tá atolado nos pastos alagados”, sem ter onde pastar direito.
Mobilização da comunidade
A Defesa Civil e as equipes das Prefeituras estão a todo vapor, tentando avaliar os danos e ajudar onde dá. Mas o clima não tem dado trégua. O céu segue fechado, e o pessoal já tá preocupado com mais água vindo por aí. Enquanto isso, vizinhos se ajudam como podem. Uns emprestam abrigo, outros ajudam a desobstruir bueiros e carregar móveis pra lugares mais altos.
Previsão desanimadora
Pelas previsões, a chuva deve continuar, o que deixa todo mundo em alerta. O pessoal da região já sabe: é tempo de cuidar dos pequenos, tirar os animais das áreas de risco e torcer pra que São Pedro resolva fechar a torneira logo.
Enquanto isso, é paciência e solidariedade — porque no interior, a gente se ajuda na hora do aperto.
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