A chuva veio sem dó nem piedade e castigou a região Sul do Brasil, deixando um cenário preocupante em várias cidades. Em Barracão, no Sudoeste do Paraná, os estragos são de deixar qualquer um com o coração apertado. A terra, que dias atrás era de plantio e estrada firme, virou lama e enxurrada. Os rios, já cheios por conta das chuvas anteriores, não aguentaram mais e resolveram sair dos seus leitos. Agora, várias plantações estão submersas, com os produtores rurais sem saber o que fazer para escoar a produção e garantir a sobrevivência da lavoura.
Um vídeo enviado por um seguidor do Portal Agora Noticias não deixa dúvida: a saída do Distrito Siqueira Bello para a cidade de Barracão está um caos. O rio transbordou e tomou conta da estrada pela zona rural. Ali, onde antes passavam carros, tratores e caminhões, agora só se vê água barrenta e correnteza forte.
Na Linha Barreiro, o estrago é evidente. A chuva da noite do dia 6 e da madrugada do dia 7 danificou bueiros e deixou erosões na estrada. A enxurrada fez questão de levar o que encontrou pela frente, deixando os acessos comprometidos. Moradores, já acostumados com as dificuldades do campo, agora têm que lidar com buracos, valetas e uma sensação de isolamento.
Linha Alegria também não ficou de fora do estrago. Estradas esburacadas e bueiros destruídos complicam o dia a dia dos produtores. Os prejuízos não são só materiais; são também de tempo e trabalho duro que parece escorrer junto com a água da chuva.
O vereador Raul Brizola, mais conhecido como Gaiteiro, mora na Linha Barreiro e está preocupado. Ele gravou imagens dos estragos e já soltou o alerta: O transporte escolar na segunda-feira (09) pode ficar comprometido. A enxurrada deixou um dos principais acessos com o córrego transbordando, e ninguém sabe ao certo o tamanho do estrago. Crianças podem ficar sem aula, e a rotina da região ficará ainda mais complicada.
A chuva parece testar a paciência e a resiliência do povo barraconense. As famílias rurais, que dependem das estradas para tudo, agora precisam de atenção urgente. Enquanto o céu continua fechado e as águas não recuam, a única certeza é que a reconstrução será demorada e exigirá união e apoio das autoridades.
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