Na madrugada desta terça-feira (10), o presidente Lula deu um baita susto em seus eleitores todo o Brasil ao passar por uma cirurgia de emergência no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O motivo foi uma hemorragia intracraniana detectada depois de uma ressonância magnética. O boletim médico trouxe alívio ao confirmar que o petista está bem e não deve ter nenhuma sequela, mas ele ainda vai ficar em observação na UTI por pelo menos 48 horas.
O acidente que levou à cirurgia
Essa hemorragia não surgiu do nada. Há pouco mais de um mês, no dia 19 de outubro, Lula sofreu um acidente doméstico, escorregou e bateu a cabeça. Apesar de parecer coisa pouca na hora, pancada na cabeça é traiçoeira. Veias minúsculas podem romper e causar sangramento interno. Nesse caso, o sangue foi se acumulando entre o cérebro e a meninge, debaixo da dura mater, criando uma pressão perigosa.
Quando o negócio fica sério
Com o tempo, esse acúmulo de sangue começou a pressionar o cérebro. Não é para menos que Lula estava sentindo os sinais clássicos de hemorragia intracraniana: dor de cabeça que não passa, tontura, e provavelmente até uma confusão mental. Se não tratado, esse tipo de problema pode causar complicações sérias, como dificuldade de falar, perda de movimento e até paralisia.
O procedimento: craniotomia
Diante dessa situação, a única solução era uma craniotomia — um procedimento delicado, mas bastante eficaz. Basicamente, os médicos precisaram remover um pedaço da calota craniana para drenar o sangue acumulado. Para fazer isso, perfuraram o osso, colocaram drenos para aspirar o coágulo e depois o próprio corpo se encarrega de fechar as perfurações.
Apesar de parecer coisa de filme, essa cirurgia é considerada segura e a recuperação costuma ser tranquila. É por isso que os médicos garantiram que Lula não ficará com sequelas.
Um alerta para todos
Esse caso do presidente serve de alerta: pancada na cabeça, por mais simples que pareça, não é brincadeira. Qualquer sinal de dor persistente, vômito, tontura ou confusão mental precisa ser levado a sério. Quanto mais rápido buscar ajuda, maior a chance de evitar complicações.
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