Na noite de domingo (29), por volta das 23h, a tranquilidade do bairro Floresta em Dionísio Cerqueira/SC foi quebrada por “um som que poderia ser ouvido até na Lua”, tamanho o volume. A Polícia Militar foi acionada, e lá chegando, os militares não tiveram dificuldades para localizar a fonte do barulho: uma residência onde a música estava tocando tão alto que, se tivesse qualquer vizinho tentando dormir, com certeza não teria dado sorte.
A responsável pela casa, provavelmente com o sentimento de que "a festa não pode acabar", prontamente se comprometeu a desligar o som. No entanto, uma jovem que estava por lá resolveu fazer o papel de "advogada" da música alta. Ignorando as advertências dos policiais, ela partiu para o confronto verbal, não poupando palavras para ofender os agentes. E, claro, em um momento em que a situação estava ficando mais quente que a feijoada no domingo, a jovem recebeu a famosa "voz de prisão", que em qualquer lugar do Brasil é um convite para que a pessoa mude de postura.
Como se isso não fosse suficiente, os policiais precisaram usar algemas para evitar que a jovem se transformasse em um verdadeiro "caos em pessoa". A responsável pela residência, por sua vez, recebeu a merecida multa por perturbação do sossego, afinal, quem não sabe que depois da lei do silêncio a música tem que ser só no modo "balanço fino"?
No fim das contas, o caso foi resolvido ali mesmo, com um Termo Circunstanciado para ambas, deixando o bairro Floresta mais tranquilo para que a próxima festa – com volume controlado, é claro – fosse devidamente apreciada, sem qualquer "perturbação". E fica o alerta: música boa é aquela que agrada a todos, mas, de preferência, no volume certo!
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