Nesta segunda-feira (13/1), o Ministério da Previdência Social (MPS) anunciou uma série de reajustes nos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para o ano de 2025, seguindo a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2024, que ficou em 4,77%. O reajuste, que impacta diferentes faixas de segurados, começa a valer já na folha salarial de janeiro, que será paga em fevereiro.
O auxílio-reclusão, destinado aos dependentes de segurados de baixa renda que estão presos em regime fechado, passou de R$ 1.412 para R$ 1.518. Essa alteração visa proporcionar um alívio financeiro a essas famílias, que muitas vezes se encontram em situação de vulnerabilidade. Já o salário-família, que beneficia trabalhadores com filhos ou dependentes até 14 anos e que recebem até R$ 1.906,04 mensais, teve sua cota reajustada de R$ 62,04 para R$ 65.
Outro ponto importante foi o aumento no teto das indenizações, que corresponde a valores pagos aos segurados que venceram ações contra o INSS nos Juizados Especiais Federais. O teto subiu de R$ 84.720 para R$ 91.080, o que representa 60 salários mínimos. Esse reajuste tem grande relevância para aqueles que buscam o reconhecimento de seus direitos e, consequentemente, uma compensação financeira após a decisão judicial.
Além disso, a pensão destinada às pessoas afetadas pela hanseníase teve um aumento significativo, passando para R$ 2.108,31, enquanto o benefício destinado aos seringueiros e seus dependentes será de R$ 3.036. Esses reajustes são essenciais para garantir a dignidade de grupos específicos, que enfrentam desafios consideráveis em suas vidas.
Por fim, os segurados que precisam se deslocar para realizar perícias médicas ou processos de reabilitação profissional terão um valor pago pelo INSS para cobrir as despesas de deslocamento. O valor, que antes não cobria a totalidade dos custos, agora será de R$ 136,31, ajudando a minimizar os gastos com transporte.
A partir de agora, as alíquotas de contribuição previdenciária também sofrerão alterações. Elas variam entre 7,5% e 22%, de acordo com a faixa salarial do trabalhador, e serão aplicadas de forma progressiva. A mudança afeta tanto os setores público quanto privado, incluindo trabalhadores domésticos e avulsos. No setor privado, o valor do teto pago pelo INSS subirá para R$ 8.157,41, um aumento em relação aos R$ 7.786,02 anteriores.
Com informações: Metrópoles
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