Na manhã de hoje (14), a rotina do Bairro Vila Nova, em Francisco Beltrão/PR, foi quebrada por um achado, no mínimo, inusitado. A Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência na Rua Paraíba, onde um gari, durante a coleta de materiais recicláveis, encontrou um crânio humano descartado em uma sacola preta dentro de uma lixeira, em frente a um estúdio de gravação.
Segundo o relato do trabalhador, ele fazia sua atividade normalmente quando se deparou com o objeto macabro. Imediatamente, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente foi notificada e acionou a Polícia Militar para averiguar a situação. No local, os policiais conversaram com o gari, que descreveu o momento da descoberta com surpresa e apreensão.
A investigação preliminar levou os agentes até os proprietários do estúdio, que prontamente se apresentaram. Eles explicaram que o crânio fazia parte de uma decoração que haviam recebido de um amigo há cerca de dois ou três anos. Durante uma faxina recente no estabelecimento, decidiram descartar diversos itens acumulados, incluindo o objeto. Os proprietários alegaram desconhecer a origem do crânio e afirmaram que ele sempre foi tratado como uma peça decorativa, sem questionar sua procedência.
Com o desenrolar da ocorrência, a Polícia Científica foi chamada ao local para conduzir os procedimentos técnicos. O crânio foi recolhido para análises mais detalhadas, que deverão determinar sua origem e, possivelmente, a identidade da pessoa a quem pertenceu. Enquanto isso, a Polícia Civil assumiu o caso para aprofundar as investigações.
Um detalhe que chamou atenção foi a ausência de contato imediato com o amigo que teria dado o crânio como presente. O caso levanta questionamentos não apenas sobre o descarte inadequado de um objeto tão peculiar, mas também sobre a circulação de itens de origem humana sem procedência legal.
A população da região ficou atônita com o episódio, que gerou discussões sobre questões éticas e legais. O uso de crânios ou outros restos mortais como decoração, sem a devida autorização ou origem documentada, pode configurar crime contra o respeito aos mortos, conforme previsto no Código Penal Brasileiro. Agora, resta à Polícia Civil apurar os fatos e verificar se houve alguma violação.
Com informações: PPNews
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