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“Imposto de Renda em 2025: O Que Fica e O Que Muda?”

Veja como a reforma tributária pode aliviar ou apertar o seu bolso

14/01/2025 às 20h50
Por: Redação Fonte: Agência Brasil/PAN/Marcos Prudente
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“Imposto de Renda em 2025: O Que Fica e O Que Muda?”/Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
“Imposto de Renda em 2025: O Que Fica e O Que Muda?”/Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

No Paraná, como em todo o Brasil, a questão do Imposto de Renda (IR) é uma preocupação constante, especialmente para quem depende do salário para sobreviver. Este ano, com a tabela progressiva do IR congelada, o reflexo disso se faz sentir diretamente no bolso dos trabalhadores. Quem recebe mais de R$ 2.824, o que corresponde a um pouco menos de dois salários mínimos, será obrigado a pagar o tributo. No entanto, o governo federal havia anunciado, no final de novembro, uma possível elevação da faixa de isenção para R$ 5 mil, como parte da segunda fase da reforma tributária.

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A proposta de reforma, no entanto, ainda precisa passar por algumas etapas. A expectativa era de que a tabela fosse alterada juntamente com o pacote de corte de gastos aprovado no final de 2024, mas devido a “inconsistências” nos cálculos da Receita Federal, o envio da proposta ao Congresso ficou para este ano. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mencionou que essas divergências nos modelos estatísticos da Receita atrasaram o processo. Caso o Congresso aprove o Orçamento de 2025 até fevereiro, o projeto de reforma pode ser enviado ao Legislativo logo em seguida, talvez já no início de março.

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A última vez que a faixa de isenção foi elevada foi em fevereiro de 2024, quando passou de R$ 2.640 para R$ 2.824. No entanto, as demais faixas de tributação não sofrem ajustes desde 2015, o que gera uma distorção na arrecadação e na progressividade do imposto. Para as pessoas que recebem até R$ 2.824, a isenção é garantida, mas a Receita Federal oferece um desconto simplificado de R$ 564,80 para ajustar esse valor à faixa de isenção. Embora esse desconto seja opcional, ele facilita o processo para quem não tem outras deduções, como dependentes ou gastos com saúde e educação.

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A proposta original da reforma tributária também contempla a criação de uma nova alíquota de 10% sobre rendimentos mensais superiores a R$ 50 mil, com o objetivo de compensar o impacto fiscal do aumento do limite de isenção. Isso faria com que a tributação se tornasse mais progressiva, atingindo principalmente os mais ricos. No entanto, a aprovação dessa medida depende da aprovação do Orçamento de 2025, e o governo está trabalhando para que isso ocorra de maneira rápida e eficiente, evitando mais atrasos que possam prejudicar a economia.

Em resumo, enquanto o país ainda aguarda as mudanças na tabela do Imposto de Renda, o congelamento da tabela em 2025 tem impacto direto sobre muitos trabalhadores, especialmente os da classe média, que não têm grandes deduções para reduzir a base de cálculo. A reforma tributária é vista como uma tentativa de corrigir essa distorção, mas, até que as mudanças sejam aprovadas e implementadas, a insegurança fiscal ainda persiste, e os paranaenses devem se preparar para a continuidade das atuais regras.

Com informações: Agência Brasil

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