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Dionísio - “Tortura e Morte: O Acusado de Feminicídio Foi Denunciado Pelo Ministério Público com Agravantes”

Denúncia revela os detalhes do feminicídio que tirou a vida de uma mulher e deixou suas filhas órfãs

31/01/2025 às 12h37 Atualizada em 31/01/2025 às 12h43
Por: Redação Fonte: Com informações MP/Rádio Fronteira
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Dionísio - “Tortura e Morte: O Acusado de Feminicídio Foi Denunciado Pelo Ministerio Público com Agravantes”/Foto: Reprodução Redes Sociais - Arquivo
Dionísio - “Tortura e Morte: O Acusado de Feminicídio Foi Denunciado Pelo Ministerio Público com Agravantes”/Foto: Reprodução Redes Sociais - Arquivo

O caso de violência que abalou a comunidade de Dionísio Cerqueira/SC, e que gerou indignação por sua brutalidade, continua repercutindo fortemente. O homem acusado de torturar e matar sua companheira a facadas foi denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) por feminicídio e tortura, crimes que ocorreram nos dias 29 e 30 de dezembro de 2024.

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A denúncia, formalizada no último dia 29, revela detalhes horríveis da violência sofrida pela vítima. De acordo com a ação penal, no dia 29 de dezembro, o réu teria levado a vítima até o interior do município, na Linha São Paulo, onde a agrediu fisicamente e psicologicamente de maneira brutal. A acusação aponta que o homem, movido por suspeitas de infidelidade, exigiu que a mulher lhe entregasse a senha do celular. Ele a constrangeu com extrema violência, utilizando uma faca para feri-la no rosto e ainda a agrediu diversas vezes com o cabo, enquanto a forçava a desbloquear o aparelho, buscando provas da suposta traição.

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No dia seguinte, 30 de dezembro, no bairro Aeroporto, o criminoso voltou a ‘sequestrar’ a vítima e, dessa vez, a levou até um local ermo, onde a matou com três golpes fatais de faca no peito e no abdômen. A mulher, mãe de duas crianças pequenas, de três e um ano, teve sua vida brutalmente tirada, deixando suas filhas desamparadas e sem a proteção materna.

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O Promotor de Justiça Lucas Broering Correa, responsável pela denúncia, solicitou à Justiça a aplicação de agravantes no caso, como o uso de um recurso que dificultou a defesa da vítima e a motivação torpe do crime. Segundo a acusação, o acusado demonstrou um "grave sentimento de possessividade e objetificação da vítima", tratando-a como um objeto de sua posse, sem respeito à sua autonomia e à sua vida.

Esse caso é mais um exemplo lamentável da violência que, infelizmente, ainda é uma realidade para muitas mulheres, não apenas em Santa Catarina, mas em todo o Brasil. A sociedade deve se unir para combater o feminicídio e outros crimes contra a mulher, e a Justiça precisa ser firme e rigorosa para punir aqueles que cometem esses atos covardes e brutais.

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