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Barracão, PR
Na tarde de hoje (25), o presidente Lula deu uma canseira na ministra da Saúde, Nísia Trindade, e mandou ela pro olho da rua. A notícia caiu como uma bomba aqui no Sul, onde a gente já tá acostumado a ver o tempo virar de uma hora pra outra, mas esse troca-troca no governo pegou geral de surpresa. Quem vai entrar no lugar dela é o Alexandre Padilha, o atual ministro das Relações Institucionais, que é figurinha carimbada no PT. Pelo visto, o Lula resolveu dar uma mexida no tabuleiro político pra ver se desenrosca uns pepinos que tavam atravancados.
A coisa toda rolou no Palácio do Planalto, numa reunião que teve a Nísia, o Padilha e o próprio Lula. Imagina o climão ali, né? Segundo o que a imprensa fuçou, o aviso da demissão veio logo no comecinho da tarde, mas o Planalto só vai soltar o comunicado oficial quando o Lula bater o martelo sobre quem vai tapar o buraco deixado pelo Padilha na Secretaria de Relações Institucionais (SRI). Essa pasta, pra quem não sabe, é o que segura as pontas entre o governo e o Congresso, uma baita responsabilidade.
Nos bastidores, tão falando que o deputado José Guimarães (esse mesmo), líder do governo na Câmara e também do PT, tá com a faca e o queijo na mão pra assumir a SRI. Se isso se confirmar, é mais um cearense ganhando espaço no time do Lula – e olha que o pessoal do Nordeste já manda bem por lá.
Nísia na frigideira
Pra quem acompanha o noticiário, não é novidade que a Nísia tava sendo fritada fazia tempo. Há umas duas semanas, o Lula já vinha dando sinais de que ia trocar o pneu furado. Na semana passada, ele até avisou os mais chegados que a ministra da Saúde não ia durar muito no cargo. E olha só a ironia: horas antes de levar o bilhete azul, a Nísia ainda tava lá no Planalto, do ladinho do Lula, numa cerimônia pra anunciar parcerias pra produção de vacinas. Deve ter sido um "tchau" com gosto de chimarrão amargo.
Antes do evento, o Lula ainda teve uma prosa com ela, com outros ministros na jogada, tipo o Rui Costa, da Casa Civil. Mas, pelo jeito, a conversa não mudou o destino da Nísia, que é funcionária concursada da Fiocruz e tava no comando da Saúde desde o comecinho do governo, em janeiro de 2023. Dizem que quem a colocou lá foi o próprio Padilha – e agora ele vai sentar na cadeira dela. Coisas da política, né? Parece até novela das sete.
Padilha de volta ao batente
Depois de saber que vai pegar o Ministério da Saúde, o Padilha voltou pro seu gabinete no quarto andar do Planalto e já chamou os aliados pra botar o papo em dia. Ele não é novato na pasta: entre 2011 e 2014, no governo da Dilma, ele já mandava ver por lá. Agora, mais de dez anos depois, é como se ele tivesse voltando pra casa – só que com uma baita pressão pra mostrar serviço, porque o bicho tá pegando na saúde pública.
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