Aqui no Paraná, terra de pinhão, chimarrão e um povo trabalhador que não foge da raia, uma notícia boa ou ruim a depender do ponto de vista, tá chegando pra aquecer o bolso de muita gente. Cerca de 10 milhões de beneficiários do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) vão poder botar a mão no dinheiro do saque-aniversário direto nas suas contas, graças a uma medida provisória (MP) que o governo está costurando. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai aprovar o documento na sexta-feira, dia 28 de fevereiro de 2025, e essa novidade promete dar um gás na vida de quem foi mandado embora entre janeiro de 2020 e a publicação do MP, mas tava de mãos atadas por causa da adesão ao saque-aniversário.
A Caixa Econômica Federal, que é o banco do povo, está apenas esperando o "vai" oficial para liberar os pagamentos. A ideia é que os depósitos comecem ainda em março, sem enrolação. E olha só o tamanho do impacto: essa medida vai jogar R$ 12 bilhões na economia brasileira! Aqui no Paraná, onde o pessoal já tá acostumado a esticar o salário até o fim do mês, esse dinheiro extra pode ser o empurrãozinho pra pagar uma conta atrasada, comprar um presente pros guri ou investir até num negócio próprio.
Como vai funcionar essa prosa?
Dos 12 milhões de beneficiários no Brasil ao todo, uns 85% — mais de 10 milhões de trabalhadores — vão receber o valor direto na conta que já está cadastrada na Caixa, mesmo que seja de outro banco. É praticidade que fala, né? Mas tem aqueles 15% que vão precisar dar um pulinho na agência, seja porque nunca cadastraram uma conta, trocaram ela ou por algum outro perrengue. A Caixa vai montar um calendário inteligente para ninguém ficar na mão.
Os pagamentos vão rolar em duas etapas. Primeiro, libera até R$ 3 mil pra cada um. Se o saldo for maior que isso, o restinho vem depois, 110 dias após a MP sair no papel. É tipo um presente em parcelas, pra ninguém gastar tudo de uma vez só e acabar se enrascando.
O que é esse tal de FGTS, afinal?
Pra quem está meio perdido, o FGTS é aquele dinheirinho que o patrão deposita todo mês numa conta da Caixa em nome do trabalhador. Aqui no Paraná, onde o trampo é levado a sério, esse fundo é uma segurança pra muita gente. O valor é 8% do salário, e ele vai crescendo com o tempo, corrigido pela inflação (quando ela passa do rendimento da Taxa Referencial + 3%). É um pé de meia pra hora do aperto, como quando a firma fecha as portas ou quando chega a hora de comprar um cantinho pra chamar de seu.
E como mexer nesse aplicativo do FGTS?
pras bandas de cá, onde o pessoal gosta de resolver as coisas rapidinho, o aplicativo do FGTS é uma mão na roda. Para criar uma conta, é só baixar o app na loja do celular — seja na App Store ou na Play Store —, clicar em “Instalar” e abrir. Aí, é escolher “Cadastre-se”, preencher com CPF, nome completo, telefone, data de nascimento, CEP e e-mail. Depois, crie uma senha forte, confirme o número do celular com um código que chega por SMS e ative a conta com um link que vem no e-mail. Pronto, tá na mão!
Pra consultar o saldo, é mais fácil ainda. Abra o aplicativo, bota o CPF e a senha, e logo na tela inicial já aparece o valor que tá salvo lá, junto com o histórico das empresas onde você deu o couro. Se quiser salvar tudo direitinho, dá pra baixar um extrato em PDF e mandar para celular ou pro computador.
Pelo site da Caixa também dá?
Dá sim, e é tranquilo. Entre no site da Caixa, clique em “Benefícios e Programas” ou “Serviços ao Cidadão”, vá em “FGTS” e escolha “Extrato do FGTS”. Aí, é só botar o PIS, o CPF e a senha. No menu, clique em “FGTS” e depois em “Extrato Completo”. É uma opção pra quem prefere resolver as coisas na tela grande, sentado no sofá com um mate na mão.
Um intervalo pro trabalhador paranaense
Essa MP é uma baita notícia pro povão, que rala no campo, nas fábricas e nos escritórios, mas também se não tomar cuidado, gasta todo o dinheiro em besteira e continuará apertado e sem pé de meia. Com esse dinheiro do FGTS caindo na conta, muita gente vai poder respirar aliviada, sair de um financiamento ou até dar um up na vida. E o melhor: sem precisar enfrentar tanta burocracia. Agora, é só esperar a assinatura de Lula e ficar de olho no calendário da Caixa. Porque aqui, no Sul, a gente sabe que cada real conta — e muito!
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