Na tarde do último sábado, dia 1º de março, o Nacional da Gleba B recebeu o Aeroporto lá no Campo da Linha Gleba União, “aqui pertinho”, em jogo válido pelo Campeonato Municipal de Futebol de Dionísio Cerqueira/SC (Cerqueirense Série B) e acabou tomando um banho de 2 a 0. O jogo até que tava equilibrado, mas aí, aos 12 minutos do segundo tempo, o Grande, daquele jeito estabanado, meteu um pênalti no Alef. O juizão nem titubeou, apontou a marca da cal. O Alef, tranquilo que só, pegou a bola, ajeitou com calma, olhou pro goleiro Elisson e cobrou no cantinho esquerdo do arqueiro, sem chance nenhuma pro homem da meta. Gol do Aeroporto, e a torcida já começou a se animar.
O Nacional bem que tentou, criou umas chances, mas parava ou no "quase" ou nas mãos do goleiro Camêlo, que tava inspirado, pegando tudo que vinha. Só que o pior ainda tava por vir. Lá pros 40 minutos, o Elisson, querendo mostrar serviço, resolveu tentar um corte com os pés. A ideia era boa, mas a execução... um desastre. A bola sobrou facinha pro Daniel, que tava na intermediária, de bobeira. O cara não pensou duas vezes: largou um chutaço, uma baita duma bomba, que foi morrer lá no fundo dos barbantes. Um golaço, pra calar a boca de qualquer um que tava na arquibancada xingando o Aeroporto até ali.
Mesmo com a derrota, o Nacional não jogou mal, não. Teve seus momentos, chegou perto, mas sabe como é: futebol é assim, quem não faz, toma. Já o Aeroporto, com esse resultado, deu uma respirada boa depois do tropeço contra o TAC na rodada passada. O time segue na briga, vivo no grupo, e agora vai com tudo atrás da vaga pro mata-mata. A torcida saiu do campo falando alto, animada, enquanto o pessoal do Nacional ficou com aquele gosto amargo de "e se". Coisa de jogo mesmo, né? Por aqui a gente já tá acostumado com essas tardes de emoção, sol quente e bola rolando.
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