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“Oscar 2025: A Politização do Cinema e a Derrota de Fernanda Torres”

Uma análise crítica da atuação brasileira e da agenda ideológica por trás do prêmio

03/03/2025 às 13h45
Por: Marcos Prudente Fonte: PAN
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“Oscar 2025: A Politização do Cinema e a Derrota de Fernanda Torres”/Foto: Print do Filme Ainda Estou Aqui
“Oscar 2025: A Politização do Cinema e a Derrota de Fernanda Torres”/Foto: Print do Filme Ainda Estou Aqui

Se tu abrir o X agora, vai ver o caos. No dia do Oscar, as pesquisas mais quentes eram “Xvídeo”, “melhor atriz”, “Andressa Urach”, “roubado” e uns “vai tomar no c*” perdidos por aí. Todo mundo indignado, uns xingando a Academia, outros rindo da cara dos “lacradinhos”. Teve até meme dizendo: “Se atriz pornô ganha Oscar, a próxima vai ser a Andressa!”. Pra quem não sabe, Andressa Urach é uma figura do pornô brasileiro, mas, sério, até pra piada essa galera é ruim. Primeiro, se tivesse um Oscar pra filme adulto, a Andressa não chegava nem no pódio – nem em beleza, nem em performance. O Brasil consome muito mais conteúdo adulto gringo do que o nacional, então ela ia levar um banho. Mas o ponto é: a zoeira reflete o quanto essa treta virou um circo ideológico.

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A esquerda gritava “roubaram a Fernanda!”, mas, olha só, Ainda Estou Aqui ganhou o Oscar de Melhor Filme Internacional, o primeiro do Brasil nessa categoria. Então, como é “roubado”? A direita retrucava: “Patriota é o caramba, vocês só tão chorando porque a agenda de vocês perdeu”. E assim foi, um lado politizando, o outro zoando, e ninguém olhando pro que interessa.

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O Oscar é uma farsa?

Olha, eu vou ser bem sincero: esse negócio de Oscar tem tudo pra ser um teatro armado. Todo mundo que tá nesse meio sabe que as coisas são decididas meses antes, é tudo relação, política fisiológica. O Walter Salles, diretor de Ainda Estou Aqui, conhece alguém que conhece alguém, e assim vai. Ser indicado já é um glamour, mas ganhar? É só um pedaço do jogo. E o pior: hoje em dia, ninguém liga mais pra isso. Antigamente, o Oscar mandava no que tu ia assistir – era o filme premiado na locadora, na TV, e pronto. Agora, com Netflix, Prime, Max, o pessoal vê o que quer. Na Internet o algoritmo manda o que tu gosta. Por exemplo, sou louco por faroeste, assisto até os ruinzinhos, tipo aqueles Tex de gibi que a história é meia-boca, mas eu comprava porque é faroeste, saca? O Oscar perdeu o peso, e isso ferrou a agenda ideológica que usava Hollywood pra lavar o cérebro.

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Esse prêmio de Melhor Filme Internacional pro Brasil? Foi esmola, véi. Com a treta do Elon Musk, Trump, Rumble e o Brasil no olho do furacão, a Academia quis mandar um recado, tipo o Trump citando o Eduardo Bolsonaro na CPAC. É tudo estratégia, um joguinho político pra mostrar que “tão de olho”. Se quisessem dar destaque de verdade, teriam dado o de Melhor Atriz pra Fernanda, mas não, ficou com a Mickey.

E o cinema brasileiro nisso tudo?

Pra fechar, o cinema brasileiro tá nessa vibe identitária há tempos, e isso é um problema. Não é que seja ruim por influência gringa – eu cresci vendo anime japonês e acho os filmes de terror deles é uma comédia, mas funciona pra eles. Aqui, a galera quer fazer “diferente” só por fazer, sem copiar o que dá certo. É tipo “os americanos usam lente, então vamos filmar sem lente porque é o jeito brasileiro”. Fala sério, uma humildade manca, né? O resultado é essa briga ideológica que não leva a nada. Fernanda Torres até que manda bem em uns roles – tipo Os Normais com a Andréa Beltrão –, mas, convenhamos, ela não é esse fenômeno todo. A mãe dela, Fernanda Montenegro, dá um banho, e olha que nem ela é unanimidade.

É isso, tchê!

No fim das contas, essa revolta toda é só mais um capítulo da novela política. O Oscar não manda mais em nada, a internet é quem decide o que presta, e a gente fica aqui, discutindo enquanto o mundo roda. Fernanda perdeu, Mickey ganhou, o Brasil levou um troféu de consolação, e a vida segue. Isso aí, o que tu acha?

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