“No Rio Grande, o Troféu é o de Menos: A Peleia é Pra Ver Quem Viu Mais Que o VAR”

Bah, tchê, os problema com a arbitragem no Rio Grande do Sul são mais velhos que andar pra frente, e ninguém sabe mais quando ou como essa confusão toda começou. O certo é que vai ser eterno, como já dizia o Maurício Saraiva, da RBS, que chamou essa bagunça de "faroeste gaudério". E num Gauchão que mais parece jogo de PES, Grêmio e Inter chegam pra mais uma final – a 16ª da história entre os dois gigantes – com a guerra de versões pegando fogo nos bastidores. No próximo sábado, às 16h30, a Arena vai tremer no primeiro jogo; daqui a duas semanas, o Beira-Rio decide quem leva o troféu de 2025 no mesmo horário. Mas, tchê, o que era pra ser festa do futebol tá virando um tiroteio fora das quatro linhas.

A Briga pelo Octa e o Fogo da Rivalidade

A obsessão pelo título deste ano já tava pegando fogo antes mesmo de a bola rolar. Tudo por causa daquela rivalidade tri intensa: o Grêmio quer o octa, igualar o recorde do Inter de oito taças seguidas no Gauchão, e o Inter tá com a faca entre os dentes pra evitar isso a qualquer custo. Era pra ser um campeonato daqueles de encher os olhos, mas bastou o apito soar pra gurizada virar as costas pro campo e ficar de olho na telinha do VAR. Dos 12 clubes, todo mundo reclamou da arbitragem em algum momento, mas a coisa grenalizou de vez nas últimas semanas, e aí, tchê, o caldo entornou.

O VAR e as Polêmicas sem Fim

O VAR, que era pra trazer justiça, virou o vilão da história. O Inter, através do D'Alessandro, diretor esportivo, soltou o verbo dizendo que o árbitro Daniel Bins tava favorecendo o Grêmio. Do outro lado, o Guto Peixoto, diretor de futebol do Grêmio, retrucou que tavam condicionando contra o tricolor. E depois da vitória magrinha por 2 a 1 contra o Juventude na semifinal, o vice de futebol gremista, Alexandre Rossato, chamou a atuação do VAR de "vergonhosa", especialmente num lance que ele jura de pé junto que era pênalti pro Grêmio e não marcaram. Aí a Federação Gaúcha de Futebol resolveu trazer arbitragem de vídeo de fora do estado pra tentar apagar o incêndio, mas parece que jogaram mais lenha na fogueira.

No jogo decisivo contra o Juventude, o Grêmio passou nos pênaltis, mas o gol de bicicleta do Gustavo Martins nos acréscimos virou polêmica. O técnico do Ju, Fábio Matias, reclamou que foi falta, que o zagueiro fez um movimento temerário. O Rossato, já de saco cheio, disse: "O Grêmio não quer falar de arbitragem, quer jogar bola e só espera que seja justo". Mas, bah, com tanta gritaria, fica difícil acreditar que vai ser verdade.

Do lado colorado, o Inter virou o jogo contra o Caxias no Beira-Rio e carimbou a vaga na final. Aí foi a vez do presidente Alessandro Barcellos entrar na roda. Ele insinuou que tinha uma "sustentação de narrativa" contra o Inter e disparou: "Nós estamos no limite. Ficamos quietos esse tempo todo achando que ia funcionar normalmente, mas não funcionou. Agora é a hora da onça beber água, e a gente não vai ficar calado". O homem ainda disse que tá aberto ao diálogo, mas pelo jeito que a coisa anda, vai ser complicado acalmar os ânimo.

Um Gauchão Reduzido a Tiroteio

E assim, tchê, o Gauchão, que já tava quente antes de começar, virou um barril de pólvora. Em vez de falar de futebol, de quem jogou melhor ou de tática, a gurizada fica discutindo VAR, pênalti, falta e por aí vai. O Grêmio quer o troféu pra fazer história, o Inter quer o troféu pra evitar a história do rival, mas no fim das contas, tá todo mundo mais preocupado em apontar o dedo pro apito do que em curtir o jogo. É uma pena, porque o futebol gaúcho tem tradição, tem paixão, e agora tá reduzido a uma briga de bastidor.

Conclusão: O Foco Tá no Lugar Errado

No fim das contas, parece que essa obsessão toda com a arbitragem tá tirando o brilho do que realmente importa: o futebol. A gurizada fica brigando pra ver quem foi mais prejudicado, e o troféu do Gauchão vira só um símbolo de quem foi mais rápido no gatilho nesse faroeste gaúcho. Tomara que, nesses dois jogos da final, o pessoal lembre que o bonito é o que rola dentro das quatro linhas, e não nas telas do VAR. Mas, pelo andar da carroça, isso ainda vai demorar pra acontecer. Bah, tchê, que baita confusão!