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“O Chute que Valeu Milhões: Aparecidense Roubou a Cena no Último Suspiro e Despachou o Cascavel da Copa do Brasil”

“FC Cascavel brigou até o fim, mas Higor Leite e a polêmica definiram o destino”

05/03/2025 às 06h57
Por: Marcos Prudente Fonte: CATVE
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“O Chute que Valeu Milhões: Aparecidense Roubou a Cena no Último Suspiro e Despachou o Cascavel da Copa do Brasil”/Foto: Deividson Isídio
“O Chute que Valeu Milhões: Aparecidense Roubou a Cena no Último Suspiro e Despachou o Cascavel da Copa do Brasil”/Foto: Deividson Isídio

Tcheco e Lúcio Flávio, os dois técnicos, eram o grande chamariz no embate entre Aparecidense e FC Cascavel. Não era só um jogo qualquer, era um duelo de quem queria cravar o nome na história e botar o pé na terceira fase da Copa do Brasil. Esses dois, que jogaram juntos lá no futsal, que bateram bola lado a lado no Paraná Clube e no Coritiba, tinham uma missão daquelas: resgatar o moral das equipes depois de um estadual que passou em branco, sem classificação e com aquele gosto amargo de “quase”. E olha, o que não faltava era vontade de mostrar serviço.

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O jogo em si, entre a Serpente e o Camaleão, foi um tremendo pega-pra-capar. Teve briga por cada palmo de campo, mas chance de gol mesmo, só sem conta-gotas. Parecia que ia acabar nos pênaltis, mas aí, nos últimos suspiros, veio o balde de água fria pra um lado e a festa pro outro. Aos 49 do segundo tempo, quando ninguém mais acreditou, Higor Leite apareceu como um raio, mandou a bola pro fundo das redes depois de uma jogada embolada na área e decidiu tudo. A Aparecidense carimbou a vaga na terceira fase e ainda levou pra casa uma bolada de mais de R$ 2,3 milhões. Pro FC Cascavel, sobrou a Série D de 2025 pra tentar dar a volta por cima.

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O primeiro tempo foi aquele típico “jogo de compadre”: ninguém queria dar o braço a torcer. O Aparecidense, jogando em casa, começou mandando no pedaço, com mais posse de bola e tentando botar pressão. Mas a Serpente, esperta que só, foi se ajeitando e equilibrando as coisas. Aos 15 minutos, o zagueiro Miguel Alcântara pegou um rebote naquela confusão de bate-rebate na área e soltou o pé. A bola desviou no Wellinton e explodiu caprichosamente no travessão do goleiro Matheus Alves – por uma triz não abriu o placar. Perto do intervalo, Felipe Martins cobrou uma falta venenosa, daquelas que dão frio na barriga, mas Josiel e Alex Paulino não conseguiram chegar na bola na segunda trave. E, já nos acréscimos, o FC Cascavel quase fez o torcedor goiano engolir o grito: Líbano pegou de primeira um cruzamento de Paulo Vitor e carimbou a trave do Camaleão. Foi um “quase” atrás do outro.

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Na volta do intervalo, o técnico Tcheco mexeu no time. Tirou o Alex Paulino, que já tinha um amarelo no bolso, e botou o Peçanha pra segurar o meio-campo. Não mudou o esquema, foi volante por volante, mas o FC Cascavel voltou com um gás a mais. Serafini e Robinho deram trabalho pro goleiro da Aparecidense, que teve que se virar pra não tomar gol. Do outro lado, o Camaleão só foi dar os caras lá pelos 20 minutos, quando João Marcos fez uma jogada bonita, driblou quem apareceu na frente e mandou um chute cruzado. A bola passou lambendo a trave do Jean Carlos – mais um suspiro de “e se” pra conta.

No geral, foi um jogo duro, truncado, com as defesas levando a melhor sobre os ataques. O 0 a 0 parecia escrito nas estrelas, e os pênaltis já tava na boca do povo, quando veio o golpe fatal. Aos 49, Higor Leite aproveitou uma bola jogada na área e mandou pras redes. Teve polêmica, sim: o Dyego, do Camaleão, tava impedido na jogada, mas o juiz deixou correr. O apito final veio logo depois, sem chance de fato pro FC Cascavel. Festa em Goiânia, silêncio em Cascavel.

Agora, a Aparecidense vai pro sorteio da terceira fase, onde o bicho pega de vez, com jogos de ida e volta. É nessa hora que os gigantes entram na dança: Flamengo, Palmeiras, Inter, Botafogo, São Paulo, Corinthians, Bahia, Cruzeiro, Santos, Paysandu, CRB... uma pá de time grande que faz o coração bater mais forte só de imaginar o confronto. Pro FC Cascavel e pra Aparecidense, a Série D também tá no horizonte. O Aurinegro estreia dia 12 ou 13 de abril contra o Uberlândia, lá em Minas, e é dali que começa a luta pra subir de degrau.

No fim das contas, Tcheco e Lúcio Flávio demonstraram que sabem o ofício. Um saiu com a vitória no bolso, o outro com a lição pra próxima. Futebol é assim mesmo: um dia a trave ajuda, no outro ela castiga.

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