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Barracão, PR
O Corinthians tá com a faca nos dentes pra mais uma decisão daquelas que fazem o coração do torcedor bater no compasso do bandeirão nas arquibancadas. Nesta quarta-feira, 5 de março, às 21h30 (horário de Brasília), o Timão pisa no gramado do Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, lá em Guayaquil, no Equador, para enfrentar o Barcelona local. É o jogo de ida da terceira fase preliminar da Conmebol Libertadores, e o bicho vai pegar, porque o Corinthians quer mostrar que é gigante não só na história, mas também no presente.
O time chega embalado, com a moral lá em cima depois de carimbar a vaga nas semifinais do Paulistão, no último domingo, despachando o Mirassol com uma vitória que deu gosto de ver. Mas não tem moleza: a agenda tá mais apertada que a calça jeans nova. Depois desse embate no Equador, já no domingo o Timão enfrenta o Santos num clássico que vale a final do estadual. É jogo em cima de jogo, e o elenco precisa mostrar que tem gás pra aguentar essa maratona de fazer inveja no corredor de São Silvestre.
Do outro lado, o Barcelona de Guayaquil não tá pra brincadeira. Os caras tão voando alto, líderes do campeonato equatoriano com três vitórias em três rodadas, e ainda por cima carregam uma invencibilidade de 12 partidas – isso sem contar amistosos, que aí já seria exagero. Desde o ano passado, o time equatoriano vem dando trabalho pra quem cruza o caminho deles, e o Corinthians vai precisar de olho aberto e perna afiada pra não cair cedo.
Esse confronto é daqueles que valem o futuro. Quem passa já garantiu o passaporte pra fase de grupos da Libertadores, o sonho de todo clube sul-americano. Quem ficar pelo caminho, bom, vai ter que se contentar com a Sul-Americana, que é tipo um prêmio de consolação, mas ninguém quer isso, né? A propósito, a volta está marcada para a próxima quarta-feira, na Neo Química Arena, onde a Fiel promete fazer o chão tremer.
Na história, os dois times só se trombaram uma vez, num amistoso lá em 1966, em Manágua, na Nicarágua. Naquele dia, o Corinthians meteu 5 a 1 e saiu de campo com o peito estufado. Mas isso é passado, e hoje o papo é outro. O Barcelona de agora é um time cascudo, e o Timão vai ter que suar a camisa pra repetir a dose.
Onde o povão pode assistir esse jogão?
Pra quem tá no Paraná, em São Paulo, ou em outros estados como Ceará, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Tocantins, a TV Globo vai passar tudo ao vivo. Quem prefere a telinha do streaming, tem ESPN e Disney+ pra salvar o dia. E pro pessoal que gosta de acompanhar lance a lance, o ge tá na área com tempo real pra ninguém perder nada.
Como o Timão vai pro jogo?
O técnico Ramón Díaz tá com o elenco na mão, mas o tempo de preparo foi curto, quase um piscar de olhos. O único treino antes do jogo rolou na véspera, no estádio George Capwell, do Emelec. A boa notícia é que Rodrigo Garro, aquele meia que enche os olhos da Fiel, tá de volta depois de ser poupado contra o Mirassol. A ideia é que ele entre no lugar de Ángel Romero, voltando pro esquema com dois atacantes que tem dado certo. A provável escalação vem com Hugo Souza no gol, Matheuzinho na lateral, André Ramalho (ou Félix Torres) e Gustavo Henrique na zaga, Hugo pela esquerda, e no meio José Martínez, André Carrillo, Breno Bidon e o Garro. Na frente, Yuri Alberto e Memphis Depay vão tentar furar a defesa equatoriana. Mas tem baixa: Raniele, Igor Coronado e Fabrizio Angileri tão fora, seja por lesão ou por não estarem na lista da Libertadores.
E o Barcelona, ??como vem?
O técnico Alejandro Castillo está com dor de cabeça por causa dos desfalques. O lateral Byron Castillo, que já jogou até na seleção equatoriana, está machucado, assim como Felipe Caicedo – que é dúvida –, Jesús Trindade, Christian Solano e João Rojas. Mario Pineida, suspenso, também não joga. Mas Bryan Oyola, que foi poupado no fim de semana, deve voltar pra dar aquele gás. A provável escalação tem Contreras no gol, Vargas, Álex Rangel, Vallecilla e Carabalí na defesa, Arroyo, Leonai e Cortez no meio, e Valiente, Corozo e Rivero no ataque.
A arbitragem
O apito fica com Dario Herrera, da Argentina, com Gabriel Chade e Maximiliano del Yesso nas bandeiras, Leandro Rey como quarto árbitro e Silvio Trucco no VAR. É rezar pra que o juiz não apronte e deixe o jogo rolar solto.
E aí, o que esperar?
É jogo de vida ou morte, daqueles que o torcedor aqui do Paraná – e de qualquer canto – assiste com o coração na mão, um terço na outra e o grito pronto na garganta. O Corinthians tem tudo pra fazer bonito, mas vai precisar de raça, foco e um pouquinho daquela sorte que todo corintiano sabe que às vezes aparece na hora H.
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