O Grêmio pisa no gramado nesta quarta-feira, dia 12 de março, pra um baita confronto que pode dar o tom da temporada inteira. Depois de levar um tombo no primeiro Gre-Nal da final do Gauchão, o Tricolor encara o Athletic, lá em Minas Gerais, na Arena S., às 19h30, de olho numa virada de chave. Não é só questão de apagar o incêndio da derrota pro rival, mas também de garantir um lugar na terceira fase da Copa do Brasil – um torneio que, cá entre nós, tem um peso danado pro clube, tanto no orgulho quanto no bolso.
E olha só o tamanho do pepino: a Copa do Brasil pode botar até R$ 101,2 milhões no cofre do campeão. Pra ter uma ideia, isso é quase 18% da grana bruta que o Grêmio tá projetando pra 2025. Só de passar pra próxima fase já pinga R$ 2,3 milhões, um valorzinho que não é de se jogar fora, ainda mais pra um time que tá apostando alto na temporada. “O Grêmio é figurinha carimbada na Copa do Brasil e meteu um investimento brabo pra brigar de igual pra igual em tudo que vem pela frente”, mandou o recado Eduardo Magrisso, lá do Conselho de Administração. O vice de futebol, Alexandre Rossato, também entrou na roda e avisou que o foco tá todo nesse jogo. Nada de Gre-Nal na cabeça antes do apito final.
Pra esse duelo, o técnico Gustavo Quinteros não tá pra brincadeira e deve mandar o que tem de melhor pro campo. O belga Francis Amuzu, que anda pedindo passagem, pode pintar no ataque no lugar do Pavon, que saiu do último jogo ouvindo vaia da torcida – e olha que gremista não alivia quando a coisa aperta. Na zaga, Jemerson volta depois de cumprir suspensão no Gre-Nal e forma dupla com o Wagner Leonardo. Mas nem tudo é flores: o volante Edenilson tá suspenso, e os machucados Cuéllar, Rodrigo Ely e Aravena ficam de fora. “Vamos com o que a gente tem de mais afiado. Gre-Nal? Só depois que acabar esse jogo”, garantiu Rossato, firme como quem não quer deixar margem pra dúvida.
O negócio é o seguinte: nessa fase, é jogo único, sem essa de enrolação. Se empatar no tempo normal, a parada vai pros pênaltis – e aí, meu amigo, é coração na mão. A partir da terceira fase, os confrontos viram ida e volta, mas por enquanto é tudo ou nada. O Grêmio tá encarando esse embate como uma final antecipada, com a missão de avançar no torneio e, de quebra, dar uma levantada no ânimo da torcida, que anda meio de cara feia depois do primeiro Gre-Nal. Porque, convenhamos, aqui no Sul nem Grêmio e nem Inter gosta de ficar por baixo, né?
E o que tá em jogo não é pouca coisa. Além da grana, que já ajuda a manter o time nos trilhos, tem o prestígio de seguir firme numa competição que o Grêmio já levantou cinco vezes – e todo mundo sabe que tradição pesa. Então, é hora de botar o coração na ponta da chuteira, esquecer o que passou e mostrar que o Tricolor ainda tem lenha pra queimar. Que venha o Athletic, que venha a Copa do Brasil, e que a torcida volte a sorrir antes do segundo round contra o Inter!
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