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Dionísio - “100 Anos da Coluna Prestes: Culto Ecumênico Reúne Fé e História”

“Líderes Religiosos, Escoteiros e Detectoristas Revivem o Conflito de Linha Separação com Emoção”

25/03/2025 às 15h41
Por: Marcos Prudente Fonte: PAN
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Dionísio - “100 Anos da Coluna Prestes: Culto Ecumênico Reúne Fé e História”/Foto: Marcos Prudente
Dionísio - “100 Anos da Coluna Prestes: Culto Ecumênico Reúne Fé e História”/Foto: Marcos Prudente

Na tarde de ontem, 24 de março de 2025, a Associação Recreativa Cultural Nacional, lá de Dionísio Cerqueira/SC, que toma conta do local a mais de década e revitalizou-o em parceria com a LPD Negócios Internacionais e Logísticas, botou o pé na estrada da história e promoveu um culto ecumênico pra lembrar os 100 anos daquele confronto danado entre as forças governamentais e os revoltosos da Coluna Prestes, em Linha Separação. O homem por trás disso tudo foi o Cleiton Weizenmann, o Berne, presidente da associação e figura conhecida por essas bandas do Paraná e Santa Catarina. Foi um momento pra se juntar, revirar o passado e trazer um pouco de sossego praquelas almas que ficaram marcadas por aquele dia de barulho e fogo.

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Os livros e as prosas contam que mais de 200 homens tombaram naquela peleia de 1925, e olha que ali tinha de tudo: católico, evangélico, espírita, cada um com sua fé, mas todos envolvidos na mesma peleia. Por isso, a associação chamou um pessoal de peso pra esse culto: líderes religiosos do cristianismo e do espiritismo, que toparam o convite na hora e vieram pra fazer esse ato histórico ficar na memória. Teve de tudo um pouco, e o respeito foi o que mandou.

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Lideres religiósos e simpatizantes/Foto: Marcos Prudente

Os escoteiros, aqueles guris e gurias que aprendem a vida no peito e ajudam a manter a história viva sem aquele jeitão de escola, tavam lá também. A guia Yasmin, uma pequena de fala firme, leu um resumo da história do lugar, contando como foi aquele dia brabo, com um jeito simples que fez todo mundo prestar atenção. É bonito ver a molecada metida nisso, mostrando que o passado não é só coisa de velho.

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O Padre Silvestre, da Paróquia Divino Espírito Santo, de Dionísio Cerqueira, junto com a Irmã Silvia, lá da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Barracão, aqui pertinho no Paraná. Fizeram o rito católico com aquele tom sereno, falando que o coração de Deus entende até os perrengues mais duros, como aquele tiroteio de 100 anos atrás. Era de arrepiar ouvir os dois pedindo paz pras almas e pras famílias que ainda carregam esse peso.

O Pastor Elocir, da Assembleia de Deus Recomeçar, trouxe um toque especial pra roda. Ele é filho do Izidro Pires Nardes, o último combatente daquele tempo, que nos deixou em 2024. Com um versículo na ponta da língua, fez uma oração daquelas que mexem com a gente e ainda abriu o baú das lembranças, contando que às vezes ouvia os causos que o pai dele passava nas prosas em casa. Os olhos brilhavam de orgulho e saudade, enquanto os familiares e os irmãos da igreja tavam ali, pertinho, dando força. O Paulo Nardes e o Silvio Nardes, também filhos do Izidro, vieram com suas famílias, mostrando que a história do velho ainda pulsa forte.

O Pastor Elson, da Igreja Luterana, entrou na conversa com outro versículo e jogou uma ideia que ficou na cabeça da gente: disse que, se tivesse mais papo, quem sabe numa roda de fogueira, com o mate girando e o pessoal ajustando os pontos, essa briga toda podia ter sido evitada. É o jeito sulino de resolver as coisas, na calma, com o chimarrão mandando o ritmo.

Já o Pastor Getúlio, da Igreja Presbiteriana, veio com uma fala firme, citando a Bíblia e dizendo que, por mais triste que tenha sido o confronto, tudo passou pelo crivo de Deus. Foi uma palavra pra quem gosta de pensar na vida, trazendo aquele consolo que a fé dá pra quem acredita.

O Claudir da Veiga, líder espírita, trouxe um olhar diferente. Falou da importância de lembrar a história e disse que aqueles combatentes que caíram lá podem estar por aí, reencarnados, talvez até na nossa própria família. A lição, segundo ele, é aprender que briga não leva a lugar nenhum, e que a gente tem chance de fazer diferente agora. Foi uma ideia que abriu os olhos da turma, dando um sentido novo pra esse passado tão pesado.

E teve o Evandro, o detectorista, que junto com a associação e os escoteiros, meteu as caras numa incursão pelo mato pra buscar pedaços dessa história. Encontraram de tudo: projéteis inteiros, outros estourados, restos de armas e mais uns troços que contam o que rolou. Ele falou da curiosidade que tem de entender o passado, usando ferramentas modernas pra cavucar o chão e trazer à tona essas relíquias. É o tipo de coisa que faz a gente imaginar o barulho dos tiros e o peso daquele dia.

Pra fechar com chave de ouro, todo mundo se juntou pra rezar o “Pai Nosso”, aquela oração que abraça todo mundo. O sol já tava caindo, o silêncio da tarde tomando conta, e ali, em Linha Separação, ficou aquele clima de união. O culto acabou, mas deixou no ar um sentimento de que a história não é só poeira do passado: ela vive nas prosas, nas orações e no jeito que a gente escolhe carregar ela pra frente.

Foi assim que a Associação Recreativa Cultural Nacional, com o Berne na frente, fez um evento pra ninguém botar defeito, honrando os 100 anos da Coluna Prestes com respeito, fé e um baita orgulho dessa terra que mistura Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e um pedaço grande de história.

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