Na manhã de ontem, dia 26 de março, por volta das dez horas, o dia começou a ficar meio atravessado lá no Colégio Estadual Léo Flach, aqui no Sudoeste do Paraná. A Polícia Militar do 21º BPM foi chamada às pressas porque, pelo jeito, o caldo entornou: uma briga feia entre alunos rolou no pátio da escola, daquele jeito que deixa todo mundo de cabelo em pé.
Segundo o que a PM contou, uma equipe foi até o colégio pra ver o que tava pegando. Chegando lá, a diretora, que devia estar com o coração na mão, explicou direitinho o ocorrido. Quatro alunos meteram a mão num colega, uma confusão daquelas que ninguém gosta de ver, ainda mais em ambiente escolar, onde o pessoal espera mais sossego e aprendizado do que pancadaria.
Os guris que botaram pra quebrar confessaram que partiram pra cima do outro, mas, olha só, ninguém abriu o bico sobre o que acendeu o pavio dessa briga. Vai ver foi algum desentendimento bobo que cresceu demais, ou coisa mais séria que eles não quiseram contar. O aluno que apanhou tava lá, com o rosto vermelho, daquele jeito que dá pra ver que levou ‘umas boas’, mas os outros, os que bateram, tavam de boa, sem um arranhão pra contar história.
Aí, como aqui no Paraná a gente não deixa essas coisas passarem em branco, o Conselho Tutelar foi chamado pra dar um jeito na situação. O guri que apanhou, coitado, disse que queria levar o caso adiante, representar contra os colegas, e não é pra menos, né? Tomar umas bordoada dessas ninguém merece. Então, todo mundo foi encaminhado pra 19ª SDP, a delegacia, pra resolver na forma da lei.
Mas que barbaridade! É de cair o queixo ver uma confusão dessas num colégio. A gente fica pensando: o que será que tá passando na cabeça dessa gurizada pra chegar nesse ponto? Aqui no Sudoeste, onde o pessoal é trabalhador e gosta de uma prosa boa, uma briga assim no meio da escola é coisa de deixar qualquer um meio perdido, sem saber direito o que dizer. Só resta torcer pra que isso sirva de lição e que o respeito volte a reinar no pátio do Léo Flach.
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