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“De 14 anos de prisão para casa: a reviravolta de Débora Rodrigues”

Cabeleireira envolvida no 8 de janeiro ganha chance, mas com regras rígidas

28/03/2025 às 21h41
Por: Marcos Prudente Fonte: UOL/PAN
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“De 14 anos de prisão para casa: a reviravolta de Débora Rodrigues”/Foto: Reprodução Poder 360
“De 14 anos de prisão para casa: a reviravolta de Débora Rodrigues”/Foto: Reprodução Poder 360

Na tarde de hoje, 28 de março, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), bateu o martelo numa decisão que mexeu com os ânimos aqui no Paraná e além: a cabeleireira Débora Rodrigues Santos, que tava atrás das grades desde março de 2023, vai pra prisão domiciliar. Mas não é só isso, não. Ela vai carregar uma tornozeleira eletrônica no calcanhar e um monte de regras pra cumprir, tipo ficar caladinha nas redes sociais e só abrir a boca pra dar entrevista se o STF deixar. É um caso que dá pano pra manga, daqueles que a gente comenta no boteco, na fila do pão ou no salão de beleza – ironicamente, o lugar onde Débora ganhava o pão dela antes de tudo isso.

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Vamos botar os pingos nos is. Débora caiu na cadeia por causa dos tais atos golpistas do 8 de janeiro de 2023, lá em Brasília. Naquele dia, com o Brasil de cabelo em pé, ela pegou um batom e escreveu “perdeu, mané” na estátua da Justiça, bem na frente do STF. Um gesto que, pra uns, pode soar como zoeira de rua, mas que, pra Justiça, pesou como um crime danado de sério. O ministro Moraes, que não é de deixar barato, tinha pedido 14 anos de cana pra ela, mas agora, com o julgamento parado por conta de um pedido de vista do ministro Luiz Fux, resolveu dar uma aliviada – ou pelo menos mudar o jeito de apertar o cerco.

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A decisão veio depois que a Procuradoria-Geral da República (PGR) deu um parecer dizendo que, sim, a prisão domiciliar podia rolar. A PGR não queria ver Débora solta de vez, mas achou que, já que o julgamento tá mais enrolado que novela das nove, dava pra ela esperar em casa. E o Moraes concordou, mas não sem botar um monte de condições que parecem mais um manual de regras de colégio interno. Além da tornozeleira, ela tá proibida de mexer no celular pra postar qualquer coisa, de falar com os outros envolvidos no rolo e de dar entrevista pra jornal, podcast ou qualquer “bicho” que seja – a não ser que o STF dê o OK. Visita? Só dos advogados, dos pais e dos irmãos, ou de quem mais o Supremo liberar. É quase um “pode respirar, mas não muito”.

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O que chama atenção é que o ministro olhou pro lado humano da coisa. Débora tá presa há mais de dois anos, e nesse tempo ela não ficou só moscando na cela. Trabalhou, mostrou bom comportamento e até passou no Enem – o que, cá entre nós, não é pouca coisa pra quem tá com a vida virada de cabeça pra baixo. Escreveu até uma carta pedindo desculpas, que o Moraes levou em conta. Pra ele, isso tudo mostra que ela merece uma chance no regime domiciliar, com um olho na remição da pena e outro no que ainda pode vir pela frente.

Mas o caso tá longe de acabar. O julgamento tá no plenário virtual do STF, aquele esquema em que os ministros votam pelo computador. Moraes e Flávio Dino já disseram “condenem a 14 anos”, mas o Fux pediu pra dar uma segurada e analisar melhor. Cármen Lúcia e Cristiano Zanin ainda não abriram o bico, e o Fux tem até 90 dias pra devolver o processo pra Primeira Turma. Lá, são cinco ministros, então é só mais um voto pra formar maioria e sacramentar a condenação – ou mudar o rumo da prosa.

Aqui no Paraná, onde a gente fala “bah” pra tudo que surpreende, o caso da Débora vira assunto de chimarrão. Uns acham que ela exagerou, que sujar a estátua da Justiça com batom foi afronta demais. Outros dizem que 14 anos é peso demais pra uma frase escrita num dia de cabeça quente. E tem quem questione: será que o STF tá pegando pesado pra dar exemplo, ou tá só tentando botar ordem na bagunça que virou o Brasil pós-8 de janeiro? O fato é que a cabeleireira, que antes cortava cabelo e fazia unha, agora corta um dobrado pra provar que mudou.

Enquanto o Fux não decide, Débora vai ficar em casa, com a família, de olho na tornozeleira e de boca fechada nas redes. É um respiro, mas com rédea curta. E a gente, aqui de fora, fica só olhando esse rolo se desenrolar, como quem assiste um jogo pegado e não sabe quem vai levar a taça – ou o castigo.

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