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Barracão, PR
Na tarde de ontem, dia 2 de abril, a Polícia Civil de Marmeleiro, interiorzão do Paraná, botou as mãos numa dupla que parecia saída de um filme de comédia pastelão: uma mãe de 41 anos e a filha de 21, presas por um furto qualificado que rolou numa farmácia bem no centro da cidade. E olha, não foi coisa pouca não, a treta contou até com reforço da 19ª Subdivisão Policial de Francisco Beltrão pra dar aquele apoio maroto na captura das "ladies do crime".
O bafafá começou lá no dia 10 de fevereiro, quando as duas entraram na farmácia com cara de quem não quer nada, mas com um plano mais ensaiado que dupla sertaneja em show de rodeio. Segundo a investigação, a mãe, toda esperta, ficou enrolando a atendente – provavelmente jogando aquele papo de "meu Deus, como tá caro o anticoncepcional", enquanto a filha, ligeira que nem gato escaldado de água quente, enfiava perfume e semijoia no bolso. Imagina a cena: "Mãe, segura a onda aí que eu pego um Chanelzinho pra nós!" No fim das contas, o prejuízo da farmácia bateu nuns R$ 1.500,00, dinheiro que dava pra comprar um gole e ainda sobrar troco pra um churrasquinho.
A polícia de Marmeleiro, que não é boba nem nada, caiu matando nas diligências pra descobrir quem eram as "mestre Cuca" do furto. E não é que as duas já tinham fama na área? Antecedentes criminais de dar inveja a vilão de novela: furtos pra todo lado e até um pezinho no tráfico de drogas. "Ô vida, essas duas não param quietas nem pra tomar um tereré!", deve ter pensado o delegado enquanto assinava os papeis.
Com as provas na mão, tipo vídeo da câmera de segurança mostrando a filha com um frasco de perfume na calça e a mãe fazendo cara de paisagem, a Polícia Civil pediu uns mandados de busca e prisão pro juiz. E o homem de toga, rapidinho, mandou um "pode ir que eu autorizo!". Aí, por volta das 17h, os tiras chegaram no bairro Guanabara, em Francisco Beltrão, e deram o flagrante no ‘barraco’ das duas. Imagina o auê: "Mãe, esconde o perfume que os heroi tá vindo!" Tarde demais, minha gente.
Na busca, acharam os bagulho do furto, uns frascos de perfume que deviam tá com cheiro de culpa e umas semijoias gritando "me devolve pra farmácia!" E a filha, toda saidinha, abriu o bico: "Tá bom, fui eu mesma, mas a ideia foi da mãe!". A mãe deve ter virado pra ela e falado: "Ô guria, me entrega assim não, que eu te criei com tanto ensinamento!" No fim, as duas foram pro DEPPEN, aquele lugar que ninguém quer tirar selfie, e os troços roubados vão voltar pra farmácia, pra alegria da dona que já tava chorando o prejuízo.
Moral da história: Se elas quisesse perfume, era melhor ter juntado uns trocados ou comprado no boleto, porque provaram que o ditado "de graça até injeção na testa" não funciona quando a polícia tá de olho. E agora, enquanto elas curtem o xadrez, a cidade inteira tá rindo dessa aventura que mais parece enredo de comédia do interior, só que com final nada perfumado!
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