Na tarde de ontem, dia 5 de abril, a cidade de Mangueirinha, no sudoeste do Paraná, foi palco de uma tragédia que abalou os moradores e deixou um vazio no coração de muita gente. Uma mulher de 36 anos, cheia de vida, tava aproveitando o dia numa área de playground, pertinho de um ginásio de esportes, quando o pior aconteceu. O ex-marido dela apareceu do nada, com uma raiva cega nos olhos, e descarregou toda a fúria numa sequência de facadas – dizem que foram umas 12, uma brutalidade que ninguém consegue entender.
A coitada ainda foi socorrida às pressas, levada pro hospital em estado gravíssimo, com o pessoal rezando pra que ela aguentasse firme. Mas, infelizmente, o destino não quis assim. Ela não resistiu aos ferimentos e acabou falecendo, deixando um rastro de tristeza e revolta. O corpo dela foi encaminhado pro Serviço Médico Legal de Pato Branco, onde essas coisas duras da vida são tratadas com o silêncio que a morte exige.
A Polícia Militar, que aqui no interior é sempre ligeira, foi chamada na hora e não perdeu tempo. A equipe da ROTAM, junto com o Canil, saiu em disparada atrás do sujeito. Não demorou muito pra encontrarem o acusado, que tava rodando por aí numa camionete, como se nada tivesse acontecido, seguindo sentido à comunidade de Morro Verde. O homem foi preso ali mesmo, sem chance de escapar, e levado pra central de flagrantes da Polícia Civil em Pato Branco. Agora, fica nas mãos da justiça decidir o que fazer com um caso desses, que mexe com o juízo de qualquer um.
A Secretaria da Mulher de Mangueirinha, que faz um trabalho danado de importante por lá, não deixou passar em branco. Emitiu uma nota forte, de repúdio mesmo, mostrando que não dá pra aceitar esse tipo de violência que corta a alma da gente. Junto com isso, mandaram um abraço apertado, daqueles que a gente dá no Paraná quando quer consolar alguém, pros familiares da vítima, que agora tão carregando esse peso que ninguém merece.
É um dia triste pra Mangueirinha, um daqueles que a gente não esquece fácil. Fica o vazio no playground, o eco da dor, e a esperança de que, um dia, essas histórias deixem de acontecer por aqui.
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