Era uma manhã de hoje, 6 de abril, quando o dia ainda tava começando a clarear no interiorzão do Paraná. Por volta das 7h30, o pessoal da Brigada Comunitária e do SAMU recebeu um chamado daqueles que já faz o coração acelerar antes mesmo de chegar no lugar: um capotamento de um GM/Corsa, lá no km 15 da BR-163, pertinho de Santo Antônio do Sudoeste.
Os socorristas, com aquele jeito ligeiro e preparado que só quem lida com emergência tem, saíram em disparada. Chegando lá, já tinha uma equipe do Corpo de Bombeiros de Dionísio Cerqueira, que fica logo ali do ladinho, na divisa com Santa Catarina. O carro, um Corsa, tava de ponta-cabeça, amassado, com as rodas pro ar, numa cena que dava um aperto no peito só de olhar. Mas, pra surpresa de todo mundo, não tinha ninguém por perto. Nem sinal de ocupante, nem de motorista, nem de passageiro.
Os bombeiros e os socorristas olharam tudo com atenção, procurando pista, algum rastro, qualquer coisa que explicasse o que aconteceu. Será que o motorista saiu andando, atordoado? Será que alguém já tinha passado e levado quem tava no carro? Ou será que o bicho pegou de um jeito que ninguém queria nem imaginar ficar por lá? O fato é que o automóvel ficou lá, largado, como se contasse uma história que ninguém ainda entendia direito.
A Polícia Rodoviária Federal, registrou a ocorrência, tiraram foto, anotaram tudo no caderninho: hora, lugar, estado do veículo. Mas o mistério do sumiço dos ocupantes ficou no ar, como aquelas conversas de boteco que o povo inventa pra tentar dar sentido ao que não explica.
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