Ô, meu povo do Paraná, segura essa zoeira que eu vou contar uma história que parece coisa de comédia, mas é verdade das brabas! Imagina só: um caminhão da Copel, aquele que a gente vê por aí consertando fio de luz, carregado com quase 2 mil celulares paraguaios, daqueles que vêm com manual em guarani e já chegam com joguinho de cobra instalado. Pois é, a parada foi tão loca que até a Polícia Federal, a Receita e a PM juntas tiveram que dar um jeito nesse angu de caroço.
Aconteceu lá na BR-277, em Santa Tereza do Oeste, na sexta-feira, dia 4 — dia perfeito pra uma tramoia dessas, né, logo antes do finde. Os políciais pararam o caminhão da Copel, que tava mais suspeito que politico em ano de eleição, e meteram o olho na vistoria. Aí, tchã-ram! Acham um compartimento secreto, tipo cofre de filme de assalto, mas mal feito, que nem combinava com o caminhão. Dentro? Um monte de celular contrabandeado, valendo mais de R$ 1,7 milhão! Eu hein, se fosse vender isso na OLX, ia dar um trabalhão pra despachar tudo.
O motorista, um vivente de 36 anos, tentou dar uma de esperto, mas caiu na real rapidinho. Disse que pegou a "encomendinha" em Foz do Iguaçu — aquela terra sagrada das comprinhas baratinhas — e ia levar até Curitiba. O pagamento? Cinco mil pilas pra fazer o frete. Mano, cinco mil pra atravessar o estado com esse perrengue? Tá barato, hein!
Aí o cara foi pro xilindró por descaminho — que é tipo contrabando, mas com nome chique — e levaram ele pra PF de Cascavel. O caminhão e os celulares? Já era, tudo pro colo da Receita Federal. Imagina o fiscal abrindo aquele monte de caixa, testando os toques pra ver se funciona: "Olha, esse aqui toca 'Parabéns pra Você' em espanhol, que tal?"
E a Copel, coitada, ficou com a cara no chão. Mandou uma nota dizendo que suspendeu o cara na hora, que era concursado desde 2012 e que, olha só, tinha rastreador no caminhão! Pois é, o maluco desviou a rota, que era pra voltar pra Foz depois de trabalhar em Matelândia, e ninguém percebeu que ele tava virando mula de celular. A empresa disse que vai apurar esse "desvio de conduta" — desvio de conduta é pouco, isso aí foi desvio de caminhão, de caráter e de juízo tudo junto!
A Copel ainda jogou aquele papo sério: "Temos reputação a zelar, código de conduta, treinamento..." Tá, mas e o treinamento pra não virar contrabandista, cadê? Porque o cara claramente pulou essa aula. Agora, ficam as perguntas que não querem calar: Será que ele ia revender os celulares pros colegas da Copel? Será que o plano era montar uma lojinha na garagem de casa? Ou será que ele só queria um celular novo pra tirar selfie com o caminhão? Agora o 5 pila não paga a primeira parcela pro advogado começar a defender-lo.
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