Era pra ser mais um dia comum em Marmeleiro, cidade considerada pacata do sudoeste do Paraná, até que, por volta das 10h30 desta segunda-feira (7), a Polícia Civil do Paraná (PCPR) botou o pé na estrada pra cumprir um mandado de prisão que tava na mira há tempos. O alvo? Um homem de 50 anos, condenado a 8 anos e 3 meses de cadeia por um rolo daqueles de arrepiar: homicídio simples, dupla tentativa de homicídio e ainda por cima embriaguez ao volante. O "bonde" da Delegacia de Polícia de Marmeleiro não perdeu tempo e foi atrás do sujeito, com a ordem judicial na mão, assinada pelo Juízo da Vara Criminal da Comarca de Marmeleiro.
O cidadão foi pego no bairro Jardim Bandeira, ali mesmo na cidade. Não teve como escapar: a polícia chegou, deu o "salve" e levou ele pro xilindró. Mas pra entender esse causo, a gente precisa voltar um pouco no tempo. O homem já tinha passado pelo crivo do Tribunal do Júri em 2022, e o martelo foi batido – condenado por homicídio simples, por tentar mandar dois pro beleléu e por dirigir "mamado", com aquele dolo eventual que a Justiça não perdoa.
O trem todo começou numa noite braba de novembro de 2019. O sujeito, com os olhos maiores que o juízo por causa da cachaça, pegou o carro e saiu rodando pelas ruas. Num piscar de olhos, meteu o pé no acelerador e "pá": colidiu de frente com outro automóvel. O estrago foi feio. Uma mulher perdeu a vida na hora, e outras duas vítimas – uma delas uma criança – saíram bem machucadas, com ferimentos pra deixar qualquer um de cabelo em pé. Tudo isso por causa de um volante nas mãos de quem não tava em condições nem de amarrar os próprios sapatos.
Depois da condenação, a defesa ainda tentou dar um jeito, entrou com recurso, mas a coisa foi se arrastando agora, quando o processo finalmente tomou um rumo definitivo. A Justiça deu o veredicto: "É cadeia mesmo, sem choro nem vela". Expediram o mandado de prisão, e agora o homem vai cumprir a pena em regime fechado, sem regalia.
Depois de ser "pinçado" pela PCPR, o preso foi levado direto pro Departamento Penitenciário (DEPPEN), onde fica à disposição da Justiça, esperando o tempo passar atrás das grades. É aquele ditado paranaense: "não adianta chorar depois do leite derramado".
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