Na manhã de hoje, dia 8 de abril, a Polícia Civil do Paraná deu um "chega pra lá" num esquema tão sem vergonha que até o capeta ficaria com inveja. Oito espertalhões foram presos em Clevelândia, no Sudoeste do estado, por causa de uma maracutaia daquelas: funcionários fantasmas na prefeitura. Isso mesmo, gente que embolsava uma grana preta sem nem dar as caras pra trabalhar. E olha que não era pouca coisa não, viu? Mais de R$ 800 mil foram parar no bolso desses "invisíveis" mais rápido que pão quente na padaria.
Aí tu imagina a cena: a polícia saiu cumprindo 11 mandados de busca e apreensão, batendo de porta em porta em Clevelândia, Chopinzinho, Pato Branco e até Campina da Lagoa. Parecia até mutirão de fim de ano! Teve bloqueio de carro, conta bancária e até daqueles bens que a gente nem sabe como eles compraram. Quebrou sigilo fiscal, bancário, e por aí vai. Foi um "fuzuê" danado, como diria a vó da gente.
E o pior: o cabeça do esquema era um servidor concursado da própria prefeitura! Isso mesmo, um cara que passou no concurso, sentou na cadeira e pensou: "Trabalhar pra quê? Vou virar o Rei dos Fantasmas!". Segundo a delegada Alini Simadon – que, aliás, deve tá com o olho roxo de tanto investigar essa palhaçada –, o pessoal recebia salário sem nem pisar na prefeitura. "A gente analisou os dados, fuçou as informações funcionais e viu que esses 'trabalhadores' não faziam nem um cafezinho pra justificar o pagamento", disse ela.
Os pilantras tavam tão organizados que parecia até quadrilha de filme, mas com um detalhe: em vez de roubar banco, eles roubavam o nosso bolso, o do povão! A investigação tá chamando isso de "organização criminosa" e "peculato-estelionato" – que, em paranaense raiz, é o mesmo que "meter a mão no que não é teu e ainda dar risada". E olha que o buraco pode ser mais embaixo: a polícia ainda tá caçando outros possíveis "fantasminhas" pra ver o tamanho do rombo nos cofres públicos. Porque, né, onde tem fumaça, tem fogo – e onde tem um espertinho, tem mais um monte na fila.
Agora, pensa comigo: enquanto tu tá aí, ralando de sol a sol pra pagar imposto, tem gente ganhando pra ficar em casa vendo série, tomando chimarrão e rindo da nossa cara. Se isso não é comédia, eu não sei o que é! Só falta agora descobrir que o esquema tinha até uniforme pros fantasmas: uma capa invisível e um crachá escrito "Eu não existo, mas meu salário sim". Parabéns pra Polícia Civil que botou um freio nessa zoeira, mas fica a dúvida: será que tem mais fantasma por aí, assombrando outras prefeituras? Só o tempo – e a próxima operação – vai dizer.
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