Na última terça-feira, dia 8 de abril, o município de Santo Antônio do Sudoeste, Sudoeste do Paraná, recebeu uma notícia que anima qualquer um que sonha com um futuro mais saudável e livre das chateações trazidas pelo mosquito Aedes aegypti. Um protocolo oficial de um projeto de pesquisa científica aplicada foi entregue, trazendo na bagagem a promessa de dar um jeito nesse bichinho danado, que é o responsável por espalhar dengue, chikungunya e zika vírus. E olha só: tudo isso com jeitão de quem quer fazer bonito, com ciência de verdade e um baita esforço conjunto.
Quem tá puxando essa ideia é o biólogo Nelson Pagno Moreira, um sujeito que entende do riscado e ainda por cima é empreendedor. Ele não veio sozinho? Não: trouxe junto as empresas Dedetizadora Brio Limp, Unidomi Saúde Ambiental e Casa do Veneno, que tão botando fé no projeto. A proposta é simples, mas cheia de potencial: usar o Cemitério Público Municipal como laboratório vivo pra testar a eficiência do Actellic® 300 CE, um produto da Syngenta, na hora de dar cabo dos focos desse mosquito pesteado. É um lugar que, cá entre nós, muita gente nem imagina como pode ser estratégico pra esse tipo de estudo, mas que faz todo sentido por causa dos vasos e pontos d’água que acabam virando criadouro.
O plano já tá com data marcada: começa no dia 14 de abril e vai até 20 de maio. Primeiro, vão fazer um diagnóstico pra ver como tá a situação por lá, depois aplicam o produto de forma bem controlada, seguindo todas as regras direitinho pra não dar zebra com o meio ambiente, e, por fim, avaliam os resultados pra ver se a coisa funcionou mesmo. O melhor de tudo? Não vai custar um tostão pro município. Quem tá bancando essa parada é a iniciativa privada, com um empurrãozinho do CRBio-07, o Conselho Regional de Biologia da 7ª Região, que tá dando o respaldo técnico pra garantir que tudo seja feito nos trinques.
E não é só um grupo de curiosos querendo brincar de cientista, não. O time que tá nessa é de peso: tem o Nelson, que além de biólogo é especialista em Gestão Ambiental; a Dra. Clair Aparecida Viecelli, que supervisiona a parte técnica com olho clínico; o André Chaves, direto do setor de pesquisa da Syngenta; o Frederico Grigoletto, médico veterinário; e o Paulo Fernando Bueno, engenheiro agrônomo. É gente que já rodou muito e sabe o que tá fazendo. Pra completar, o projeto ainda pediu que um servidor da prefeitura acompanhe tudo de perto, pra ninguém dizer que tem coelho na cartola e pra registrar cada passo dessa empreitada.
Agora, pensa comigo: num lugar como Santo Antônio do Sudoeste, onde o calor e a chuva às vezes parecem dar as mãos pro mosquito fazer a festa, um projeto assim é como um sopro de esperança. Não é só questão de matar mosquito, mas de mostrar que dá pra usar a ciência pertinho de casa pra resolver problema de verdade. É o tipo de coisa que deixa a gente orgulhoso, sabe? Ver o município virando palco de pesquisa séria, que pode ajudar não só quem mora aqui, mas abrir caminho pra outras cidades enfrentarem o mesmo perrengue.
Essa união entre o conhecimento científico, o apoio da prefeitura e o investimento das empresas é daquelas que a gente torce pra virar moda. Se tudo der certo, Santo Antônio do Sudoeste não vai só ganhar um alívio na saúde pública, mas também um exemplo de como a parceria bem-feita pode transformar a vida da gente. Agora é esperar os resultados e torcer pra esse mosquito tomar o rumo da roça de uma vez por todas!
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