Olha só, se tem uma coisa que tá mais quente que churrasco de domingo no Paraná, é essa peleia comercial entre os Estados Unidos e a China. Na tarde desta quarta-feira, 9 de abril de 2025, o presidente americano, Donald Trump, soltou uma daquelas notícias que fazem o mundo parar pra prestar atenção: ele anunciou que vai subir a tarifa de importação dos produtos chineses pra 125%. E não é conversa pra boi dormir, não – a medida já tá valendo, assim, do dia pra noite. É como se ele tivesse chegado no meio da festa e dito: “Agora a brincadeira vai engrossar!”.
Essa confusão toda é mais um capítulo de uma novela que começou faz tempo, mas que pegou fogo mesmo com o tal “tarifaço” do Trump. No dia 2 de abril, o homem resolveu jogar uma bomba no comércio mundial, anunciando taxas de importação pra 180 países – isso mesmo, praticamente o mundo inteiro! De lá pra cá, é só tiro pra tudo que é lado. Cada país tenta se defender como pode, e a China, que não é de ficar quieta, respondeu na mesma moeda. Os EUA já tinham cravado uma tarifa de 104% nos produtos chineses, que ia entrar em vigor agora, mas a China retrucou dizendo que ia subir as taxas pros produtos americanos pra 84%. Aí, Trump, que não gosta de levar desaforo pra casa, mandou essa de 125% pra mostrar quem é que manda. É tipo briga de cachorro grande, onde ninguém quer dar o braço a torcer.
No meio disso tudo, Trump foi lá na rede social dele – que, convenhamos, é onde ele gosta de soltar o verbo – e escreveu um textão daqueles. Disse que a China tá desrespeitando os mercados mundiais e que os dias de “exploração” dos EUA e de outros países acabaram. “Tô aumentando a tarifa pra 125%, e é pra já!”, mandou ele, com aquele jeitão de quem não tá pra conversa fiada. Mas não parou por aí. Ele também anunciou uma espécie de “trégua” pros outros países, reduzindo as tarifas recíprocas pra 10% pelos próximos 90 dias. Chamou isso de “pausa” no tarifaço, como quem diz: “Calma, pessoal, vou dar um tempinho pra vocês respirarem”. Segundo ele, mais de 75 países já mandaram representantes pra negociar com os EUA, e como esses países não retaliaram, ele tá dando essa colher de chá.
Agora, deixa eu te explicar direitinho como essa tarifa com a China chegou nesse número astronômico de 125%, porque a coisa não aconteceu do nada. Lá em fevereiro, os EUA já tinham colocado uma taxa extra de 10% nos produtos chineses, que se somou aos 10% que já existiam, chegando a 20%. Aí, na semana passada, Trump veio com essa ideia de “tarifas recíprocas” e jogou mais 34% em cima da China, levando a alíquota pra 54%. A China, que não é boba, respondeu com 34% de tarifa pros produtos americanos. Não satisfeito, Trump mandou mais 50% de taxa, e a coisa foi pra 104%. Agora, com a China anunciando que vai subir pra 84% as taxas pros EUA, ele resolveu dar o troco com esses 125%. É um tal de “sobe tarifa, desce tarifa” que deixa qualquer um tonto.
Aqui do Paraná, olhando de longe, a gente fica pensando: e onde isso vai parar? Porque, ó, essa briga não é só entre Trump e a China. Quando os dois maiores cachorros do mundo começam a se estranhar, o quintal todo sente o tranco. Produtos podem ficar mais caros, o comércio mundial dá uma travada, e até aqui, onde a gente tá mais preocupado com o preço do pinhão na feira, pode acabar sentindo o reflexo. Por outro lado, Trump tá jogando pro eleitorado dele, mostrando que é durão, que não deixa ninguém passar a perna nos EUA. E a China, bom, também não vai ficar olhando pro teto enquanto leva tapa na cara.
O que dá pra dizer é que essa história tá longe de acabar. Esses 90 dias de “pausa” pras outras nações podem até acalmar os ânimos, mas com a China é outra conversa. É como tentar apagar um incêndio com gasolina. E tu, o que acha dessa confusão toda? Tô curioso pra saber como o pessoal aí tá encarando esse rolo!
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