Na manhã de ontem (09), a Polícia Civil do Paraná (PCPR) e a Polícia Militar do Paraná (PMPR) juntaram as força e deram um baita giro no combate ao tráfico de drogas lá no Sudoeste do estado. A operação, que foi coisa grande, rolou em quatro cidades: Cruzeiro do Iguaçu, Dois Vizinhos, Enéas Marques e Francisco Beltrão. O bicho pegou mesmo, com 12 sujeito preso em flagrante por tráfico e por andar com arma e munição na mão sem permissão. Teve ainda sete pessoa que foi levada pra delegacia pra assinar um termo circunstanciado, daqueles por carregar droga pro próprio uso.
O trem foi brabo: mais de 200 ‘herois’, entre civil e militar, e um montão de viatura – mais de 50 – vindo de tudo que é canto do Paraná, se espalharam pra cumprir 54 mandado de busca e apreensão. Era uma força-tarefa pra botar moral em 49 suspeito que tavam metido com a venda de droga. Até a Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) entrou na dança, dando uma mãozinha pra fazer o serviço ficar redondo.
O delegado Rafael Moraes, da PCPR, contou que o resultado foi de encher os olhos. Na batida, os polícia pegou 548 comprimido de ecstasy, 257 grama de maconha, 15 pedra de crack, 38 grama de cocaína, 92 grama de dry (que é aquele troço sintético que o povo usa pra dar um barato), 10 cigarro eletrônico, cinco balança de precisão, sete arma de fogo, 551 munição de tudo que é calibre e até dois simulacro de arma – aqueles que parece de verdade, mas não é. Um verdadeiro arsenal e uma farmácia do crime, tudo junto e misturado.
Segundo o delegado, a investigação já vinha de um tempo e mostrou que essa turma tava vendendo droga nas quatro cidade, e o pior: boa parte deles se organizava em grupo, tipo uma quadrilha virtual, usando rede social e aplicativo de mensagem pra negociar os bagulho. O esquema era bem armado, e os cabeça, os fornecedor principal, tavam mandando o serviço direto de Francisco Beltrão, que parece que era o quartel-general da parada.
Quando o cerco fechou, não teve escapatória. Todo mundo que caiu na rede foi levado direto pro sistema penitenciário, pra acertar as conta com a justiça. A operação mostrou que, quando as polícia trabalha junto, o trem anda – e anda ligeiro. Aqui no Paraná, a gente fala que “quem mexe com o que não deve, acaba se dando mal”. E dessa vez, se deu mal mesmo. O Sudoeste ficou um pouco mais limpo depois desse dia, mas o serviço não para, porque o crime, infelizmente, também não tira folga.
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