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Na manhã de hoje, 11 de abril, a cidade de Santa Cruz, lá no interior do Rio Grande do Norte, tava naquele ritmo de sempre: sol fritando o chão, vento quente levantando poeira e o povo cuidando da vida. Jair Bolsonaro, o ex-presidente que ainda arrasta uma multidão por onde passa, apareceu por ali cumprindo agenda, com aquele jeito de quem tá em casa – sorrisos, acenos e papo com os apoiadores. Só que, de uma hora pra outra, o que era pra ser só mais um dia de política virou um corre-corre dos brabos.
Quem tava grudado nele, aqueles auxiliares que não desgrudam, contou que Bolsonaro começou a sentir uma dor abdominal daquelas de amargar. Não era novidade pra ninguém que acompanha a história dele: o problema vem de uma obstrução intestinal, um troço chato que teima em voltar por causa da facada que ele levou lá em 2018, em Juiz de Fora, quando a campanha presidencial pegava fogo. Aquela facada, que quase mandou ele pro outro lado, deixou marcas que, de vez em quando, gritam alto. E, nesta manhã, gritaram com força.
Aí, meu amigo, foi aquele Deus nos acuda. Levaram o ex-presidente rapidinho pro hospital público de Santa Cruz. Mas o caso não era pra ficar por ali. Os médicos, com olho clínico e pressa de quem sabe que a coisa é séria, decidiram que ele precisava de um hospital mais equipado. E assim começou a operação pra levar o homem pra Natal, onde um hospital particular já tava de portas abertas.
E olha só o que aconteceu: quem deu uma baita ajuda foi a governadora Fátima Bezerra, do PT, que, como todo mundo sabe, não toma café com Bolsonaro nem por decreto. Mas Fátima, mostrando que na hora do aperto a política fica de lado, liberou um helicóptero da Secretaria de Segurança do estado. Pois é, o bicho voou rasgando o céu potiguar, levando o ex-presidente direto pro hospital em Natal, onde ele podia ter o atendimento que precisava.
Enquanto isso, a notícia já tava correndo mais ligeiro que cavalo solto. Nos grupos de WhatsApp, nas redes sociais, nas conversas de bar, o povo só falava nisso: “Viu que o Bolsonaro passou mal?”, “É verdade que tá internado?”, “Será que é grave?”. Teve de tudo: oração, crítica, piada – porque brasileiro, né, não deixa passar. Mas, no fundo, o que rolava era aquele misto de preocupação e curiosidade sobre o que ia acontecer com uma figura que, goste ou não, deixou um baita rastro na história do Brasil.
Esse caso em Santa Cruz é mais um capítulo da novela que começou lá em 2018, com aquela facada que virou até lenda pra alguns. A saúde de Bolsonaro, que já enfrentou cada perrengue, mostrou de novo que ninguém é de ferro. E a atitude de Fátima Bezerra, estendendo a mão mesmo sendo de lados opostos, lembra uma coisa que aqui no Paraná a gente entende bem: na hora da dificuldade, é o coração que manda. A gente chama isso de ser “parceiro”, de fazer o que é certo sem olhar a cor da bandeira.
Agora, é esperar pra ver como Bolsonaro sai dessa. Ele é duro na queda, disso ninguém duvida. Mas, enquanto ele descansa no hospital em Natal, o Brasil não para: comenta, especula, estica o assunto. Porque, no fim das contas, é assim que a gente leva: transformando cada dia numa história pra contar – e, se der, com um cafezinho do lado.
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi internado nesta sexta-feira (11) em Santa Cruz (RN) após sentir dores abdominais. A equipe médica do Hospital Municipal Aluízio Bezerra o atendeu, e ele foi transferido de helicóptero para Natal.
— Jovem Pan News (@JovemPanNews) April 11, 2025
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