Na noite de 14 de abril de 2025, a PR-586, lá em Santa Tereza do Oeste, no coração do Paraná, tava de testemunha pra um caso que não se vê todo dia. Por volta das 23h30, a rapaziada da Polícia Rodoviária Estadual, da 3ª Companhia do Batalhão de Polícia Rodoviária, tava patrulhando o km 5 da rodovia quando um carro passou ‘voando’, com os vidros cobertos de insulfilm tão escuro que ninguém via quem tava no volante. O bicho tava correndo demais, e isso já acendeu o sinal de alerta dos policiais.
Mandaram encostar na hora. Quando chegaram perto, o cheiro não deixou dúvida: maconha, e do tipo que toma conta do ar. A motorista, uma mulher de 26 anos, foi questionada e, sem dar muita volta, abriu o bico: “Tô levando uma carga de maconha e um revólver, saindo de Foz do Iguaçu pra Francisco Beltrão”. Direta, como quem já sabia que o plano tinha dado zebra.
Na revista do carro, os tiras encontraram o pacote completo: 48,3 quilos de maconha, bem arrumadinhos, um revólver calibre .38 com seis munições prontas pra uso, um celular que devia ter história pra contar e o próprio veículo, que virou parte do flagrante. Não tinha como escapar dessa.
A moça ganhou as pulseiras de prata e foi encaminhada, junto com toda a carga apreendida, pra 10ª Central Regional de Flagrantes. O que era pra ser só mais uma viagem pela estrada virou um baita rolo, daqueles que vão render conversa nos botecos e nas esquinas da região. Porque, no fim das contas, a PR-586 pode até parecer quieta, mas ela sempre tem um jeito de mostrar quem manda.
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