Na manhã de hoje, 15 de abril, a cidade de Francisco Beltrão, no sudoeste paranaense, amanheceu com um gesto que mistura justiça, solidariedade e cuidado. A Prefeitura repassou 94 kits de cestas básicas pra Secretaria de Assistência Social e mais 94 quilos de ração pra o Centro de Zoonoses. E não é só isso: essa ação tem uma história por trás, daquelas que mostram como é possível transformar um problema em solução, com um tantinho de boa vontade e trabalho em conjunto.
Tudo começou com um Termo de Ajustamento de Conduta, o famoso TAC, firmado entre o Procon e alguns supermercados da cidade. O Procon, junto com a Vigilância em Saúde, tá sempre de olho pra garantir que o consumidor não saia prejudicado. Quando os fiscais encontram produtos vencidos, mal armazenados ou impróprios pra consumo, o estabelecimento leva uma autuação. Mas, em vez de só pagar multa e deixar por isso mesmo, esses mercados agora têm a chance de reparar o erro de um jeito mais humano: doando cestas básicas e ração. É o tipo de ideia que faz a gente pensar: “Por que não fizeram isso antes?”
Os 94 kits de cestas básicas vão direto pras mãos da Assistência Social, que já sabe bem como distribuir pra quem mais precisa. São famílias que, muitas vezes, enfrentam o aperto no fim do mês, aquele momento em que a geladeira fica mais vazia que o bolso. Arroz, feijão, macarrão, óleo, açúcar – itens simples, mas que carregam um peso enorme pra quem recebe. É comida na mesa, é dignidade, é um alívio no peito de quem tá passando por dificuldade.
Já os 94 quilos de ração vão pro Centro de Zoonoses, que cuida dos bichinhos com um carinho que só quem ama os animais entende. Tem cãozinho e gatinho que dependem dessa ajuda, muitos resgatados das ruas ou vivendo com protetores que tiram do próprio bolso pra não deixar nenhum bicho passar fome.
O prefeito Antonio Pedron, com aquele orgulho de quem vê o trabalho dando certo, falou bonito durante o repasse: “Essas doações são fruto do esforço conjunto do Procon e da Vigilância em Saúde. É uma forma de coibir práticas que prejudicam os consumidores e, ao mesmo tempo, ajudar famílias e animais, transformando multas em alimentos.” E não é que ele tem razão? Essa iniciativa é tipo um mutirão de solidariedade: corrige o erro dos estabelecimentos, protege o consumidor e ainda espalha ajuda por aí.
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