Aqui no Sudoeste do Paraná, onde o povo é apaixonado por esporte e leva a sério qualquer competição, os JIMSOP’s (Jogos Intermunicipais do Sudoeste do Paraná) sempre foram uma baita festa. É aquele momento que as cidades se juntam, as torcidas fazem barulho, e os atletas dão o sangue pra representar suas comunidades. Mas, neste ano de 2025, o que era pra ser só alegria virou uma tremenda polêmica nas finais do futsal masculino sub-14, lá em Flor da Serra do Sul. As prefeituras de Pranchita, Santo Antonio do Sudoeste e Pérola do Oeste soltaram notas oficiais cheias de indignação, e o povo tá que nem marimbondo na garrafa, de tão revoltado com a arbitragem.
Olha só, pra quem não é de cá, os JIMSOP’s são um orgulho da região. É uma competição que junta os municípios pra disputar várias modalidades, e o futsal, tu sabe, é o esporte que mais mexe com o coração da gurizada. A final do sub-14, então, é coisa séria, ainda mais quando envolve nossos piás de 11 e 14 anos, que sonham em brilhar no esporte e fazer bonito pro seu time. Mas, segundo as notas das prefeituras, a arbitragem da AESUPAR (Associação Esportiva do Sudoeste do Paraná), que organiza o evento, deu um show — só que de erros. Eles falaram que os árbitros foram parciais, favoreceram o time da casa, e ainda desrespeitaram os atletas e as torcidas de Pranchita, Santo Antônio do Sudoeste e Pérola do Oeste. Pra piorar, teve até quem disse que os juízes ignoraram faltas graves e deixaram o jogo virar uma bagunça, prejudicando quem tava lá pra competir.
Em Pranchita, o Lucas Prates Chiarello, que é do Departamento Municipal de Esportes, escreveu que ficou bem claro o “despreparo técnico” dos árbitros. Ele disse que os piás, que se mataram de treinar, acabaram saindo de quadra com um baita sentimento de injustiça. “A gente entende que o esporte é pra formar cidadãos, ensinar valores, mas como é que ensina isso se os próprios árbitros não dão exemplo?”, tava escrito na nota. Eles até sugeriram que a AESUPAR precisa investir mais na capacitação dos juízes e na organização do campeonato, pra não acontecer de novo uma situação dessas.
Já em Santo Antonio do Sudoeste, o tom foi ainda mais pesado. O Celson Martins dos Santos, diretor de esportes de lá, falou que os árbitros foram “extremamente parciais” e que o time da casa, Flor da Serra do Sul, acabou sendo beneficiado de um jeito que não dá nem pra engolir. Ele disse que os atletas e a torcida de Santo Antonio voltaram pra casa com uma “frustração psicológica” danada, porque sentiram que foram roubados na cara dura. A nota ainda pediu pra AESUPAR tomar providências sérias, porque, se continuar assim, o esporte da região vai perder o brilho. “Nossos meninos são campeões na luta e no respeito aos adversários, mas precisam ser tratados com a mesma consideração”, escreveu o Celson.
E em Pérola do Oeste, a nota oficial, que saiu com um fundo vermelho pra mostrar a revolta, foi um soco no estômago. Eles falaram que os árbitros, além de parciais, deixaram rolar uma baita falta de respeito com os piás e a torcida de lá, favorecendo Flor da Serra do Sul de um jeito que não tem como engolir. Pra piorar, teve até uma situação feia de hostilidade contra o goleiro visitante, que ninguém sabe direito o que foi dito, mas que precisa ser apurada com calma. Eles pediram pra AESUPAR olhar isso a sério, porque o que aconteceu mexeu fundo com a gurizada e com quem tava na arquibancada.
Claro que toda a palavra que seja de fato hostil, tem que ser apurada e punidos os envolvidos, mas não podemos esquecer dos exageros expostos por quem está perdendo. A justiça tem que ser feita, se houver o erro a punição exemplar, mas também não podemos começar a exagerar nessas coisas, daqui a pouco vão proibir até de comemorar gol, dizendo que deixa o adversário magoado, e aí o esporte vira o quê?
Aqui no Paraná, a gente fala que “o que é combinado não é caro”, né? Mas parece que, nesse caso, o combinado de ter um jogo justo foi pro beleléu. O pessoal tá falando que a AESUPAR precisa botar a mão na consciência e fazer uma baita duma revisão no jeito que organiza os JIMSOP’s. Porque, se tem uma coisa que o povo do Sudoeste não aceita é injustiça, ainda mais quando é com a gurizada que tá começando no esporte. A torcida, que sempre lota os ginásios com aquele vozerão, tá pedindo mais respeito e transparência. E não é pra menos: ninguém quer ver os sonhos dos piás indo pro ralo por causa de uma arbitragem mal feita.
Agora, o que resta é esperar pra ver o que a AESUPAR vai fazer. Será que vão chamar os municípios pra conversar e resolver essa peleia? Ou será que vai ficar por isso mesmo, e o pessoal de Pranchita, Santo Antônio do Sudoeste e Pérola do Oeste vai ter que engolir de boa? Uma coisa é certa: a associação deve dar uma resposta a altura, para manter o prestígio que conquistou ao longo de sua história.
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