Nesta quarta-feira, 16 de abril, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) mostrou que não tá de brincadeira quando o assunto é botar a mão em quem vive fora da linha. Com uma operação bem azeitada, a 60ª Delegacia Regional de Polícia de Dois Vizinhos, junto com a 19ª Subdivisão Policial de Francisco Beltrão, mandou pro xadrez um sujeito de 36 anos, apontado como um dos cabeças de um assalto que deixou a cidade de Dois Vizinhos de cabelo em pé no último dia 24 de março. O cara foi pego em Francisco Beltrão, e a história toda tem aquele jeito de filme policial que a gente vê na TV, mas com o sotaque e o jeitão do nosso Paraná.
O crime aconteceu numa joalheria no coração de Dois Vizinhos, aqui na região Sudoeste do estado, onde o movimento de gente trabalhadora é constante. Na tarde daquela segunda, o tal sujeito, junto com outros comparsas, entrou na loja armado. Com uma pistola na mão, ele e os outros renderam a dona do lugar e uma funcionária, que devem ter passado o maior sufoco. Não teve conversa: com ameaças pesadas e muita violência, levaram tudo o que podiam. Joias, semijoias, relógios – o prejuízo bateu na casa dos R$ 500 mil, um baita rombo pra qualquer comerciante. Quem é de Dois Vizinhos sabe que essas coisas mexem com a cidade inteira, porque é um lugar onde todo mundo se conhece, e a notícia corre mais rápido que fofoca em boteco.
Mas a PCPR não deixou barato. Depois de semanas de investigação, que deve ter sido um quebra-cabeça dos brabos, os policiais chegaram ao suspeito. E não pararam por aí: cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa do sujeito, lá no bairro Padre Ulrico, em Francisco Beltrão. Imagina a cena: os policiais batendo na porta, o cara sem ter pra onde correr, e a vizinhança toda de olho, comentando o que tá acontecendo. É o tipo de coisa que vira assunto por semanas.
O delegado Rafael Tavares, que tá à frente do caso, contou que o trabalho da polícia foi de formiguinha, juntando pista por pista até fechar o cerco. “A gente chegou nos quatro envolvidos no assalto, e agora todos tão presos”, disse ele, com aquele tom de quem sabe que fez o serviço direitinho. Mas o trampo não para por aí. A PCPR agora vai meter a lupa nos dados bancários e financeiros dos suspeitos, tentar recuperar o que foi roubado e, quem sabe, botar a mão nos receptadores – aqueles que compram as joias roubadas pra revender. Pelo que o delegado falou, esses receptadores podem estar lá no Rio Grande do Sul, o que mostra que o crime não respeita fronteira de estado.
O suspeito preso já foi encaminhado pro sistema prisional e agora vai esperar a Justiça decidir o que fazer com ele. Enquanto isso, a polícia tá pedindo ajuda da população pra continuar o trabalho. Quem souber de alguma coisa pode ligar pro 197 da PCPR, pro 181 do Disque-Denúncia ou direto pra equipe de investigação, no (46) 3536-1202. A união faz a força, e uma denúncia anônima pode ser o empurrão que falta pra resolver um caso desses.
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