Santo Antonio do Sudoeste, aqui no Paraná, tá mostrando que tem ginga e raça pra brigar de igual pra igual na Copa Sudoeste de Futebol. Depois de cinco anos de acesso ao mata-mata negado, o SAS Futebol, como é conhecido o esquadrão da cidade, conseguiu um feito de encher o peito de orgulho: avançou da fase de grupos da competição, e dessa vez com uma rodada de antecedência. É ou não é pra soltar um “tá brabo!”?
Esse ano, a coisa ficou mais séria. A Associação Esportiva do Sudoeste do Paraná (AESUPAR), que organiza o campeonato, resolveu dividir a competição em duas divisões: a Série Ouro, com 16 equipes, e a Série Prata, com 21. O SAS Futebol tá na na Prata, onde o bicho pega. E não é que os caras tão dando conta do recado? O time caiu no Grupo E, junto com Dois Vizinhos e Manfrinópolis, e já mostrou que não veio pra passear.
Na estreia, fora de casa, o SAS meteu 2 a 0 no Manfrinópolis, com aquela disposição de quem quer marcar território. Aí, em casa, veio o primeiro tropeço: uma derrota de 2 a 0 pro Dois Vizinhos, que é um osso duro de roer. Mas o time não se abateu. No jogo seguinte, novamente em casa, o Santo Antonio deu um show, amassando o Manfrinópolis com um sonoro 4 a 1. Foi aquele jogo pra fazer a torcida se encher de alegria. Agora, o time se prepara pra fechar a fase de grupos no dia 27 de abril, enfrentando o Dois Vizinhos fora de casa. É jogo pra testar o coração, mas a rapaziada tá com sangue nos olhos.
Quem tá rindo à toa com essa campanha é o diretor de esportes, Celson Martins dos Santos, mais conhecido como Andarilho. O homem é uma figuraça, daquele tipo que quer conhecer cada canto do sudoeste e não para quieto. Ele tá satisfeito, e com razão. Pra essa temporada, o SAS resgatou alguns medalhões, aqueles jogadores cascudos que sabem o peso de uma competição assim, e misturou com a gurizada nova, cheia de vontade. O resultado? Um time que joga com alma, que briga por cada bola como se fosse a última.
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