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Glauber Braga Encerra Greve de Fome: A Luta Contra a Cassação Continua

Após 9 dias de protesto, deputado do PSOL ganha prazo para defesa na Câmara. Entenda o caso

18/04/2025 às 15h12
Por: Marcos Prudente Fonte: PAN
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Glauber Braga Encerra Greve de Fome: A Luta Contra a Cassação Continua/Foto: Reprodução Câmara dos Deputados
Glauber Braga Encerra Greve de Fome: A Luta Contra a Cassação Continua/Foto: Reprodução Câmara dos Deputados

Nove dias de jejum, ‘de corpo vazio’ e cabeça cheia de convicções, marcaram a luta do deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) contra a decisão do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, que recomendou a cassação de seu mandato. A cena, digna de um drama político, com seus embates acalorados e reviravoltas, ganhou os holofotes não só pelo gesto extremo do parlamentar, mas pelo que ele revela sobre os bastidores do poder em Brasília. 

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Tudo começou em abril de 2024, quando Glauber, conhecido pelo temperamento aguerrido e pela língua afiada, se envolveu numa confusão daquelas. Acusado de quebra de decoro parlamentar, ele teria empurrado e expulsado uma pessoa do Congresso Nacional. O caso, que poderia ter passado como mais uma faísca no caldeirão de tensões da política brasileira, virou incêndio. O Conselho de Ética, com seus olhares atentos e dedos apontados, julgou que o comportamento do psolista extrapolou os limites do aceitável e recomendou a perda do mandato. Pra quem acompanha o noticiário, sabe que cassação é coisa séria – é o equivalente a um “game over” na carreira de um político, pelo menos até quando estará elegível novamente.

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Diante da ameaça de ver sua cadeira esvaziada, Glauber não cruzou os braços. Pelo contrário, resolveu jogar tudo numa cartada ousada: entrou em greve de fome. Durante nove dias, ele se recusou a comer, transformando seu corpo numa bandeira de protesto. A decisão, segundo o próprio deputado, foi um grito contra o que ele considera uma injustiça, uma punição desproporcional orquestrada por adversários políticos. “Tô na luta, firme e forte”, declarou, enquanto seus aliados – a deputada Sâmia Bomfim (sua esposa), Lindbergh Farias e Thalíria Petrone – costuravam apoios nos corredores da Câmara.

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A pressão deu resultado. Após intensas negociações, o presidente da Casa, Hugo Motta, assumiu um compromisso que colocou um freio na pressa de cassar o mandato de Glauber. Ficou combinado que ele terá 60 dias pra preparar sua defesa e recorrer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes que o processo chegue ao plenário. Na prática, é uma trégua, um fôlego pra que o deputado tente reverter o jogo. Com isso, Glauber encerrou a greve de fome, mas não sem antes reforçar que a luta continua. “Não é recuo, é estratégia”, garantiu, com aquele tom de quem ainda tem muita lenha pra queimar.

Mas nem tudo é apoio e solidariedade. A oposição, que não perde a chance de botar mais pimenta no angu, acusa Glauber de vitimismo. Pra eles, o jejum foi mais um show de mídia do que um ato de resistência. E não falta quem resgate o passado pra jogar na roda: lembram que o psolista não teve lá muita compaixão no caso de Daniel Silveira, ex-deputado bolsonarista cassado em 2022. Na época, Glauber comemorou nas redes sociais, com direito a emojis e alfinetadas. “Quem com ferro fere, com ferro será ferido”, dizem os críticos, apontando uma suposta contradição. Aqui no Paraná, a gente diria que “quem cospe pra cima, toma na testa”.

Enquanto o destino de Glauber segue incerto, uma figura já desponta no horizonte: Heloísa Helena, da Rede-RJ, que pode assumir a vaga como suplente caso a cassação se confirme. A ex-senadora, conhecida pela postura combativa e pela trajetória marcada por embates memoráveis, seria um reforço de peso pro campo progressista, mas também um sinal de que o mandato de Glauber realmente chegou ao fim.

No fim das contas, o caso de Glauber Braga é mais do que uma briga por um mandato. É um retrato do Brasil de hoje, onde a política é feita de gestos grandiosos, acusações mútuas e uma polarização que não dá trégua. No Paraná, a gente diria que tá todo mundo “de cabelo em pé” com essa confusão. Resta saber se, nos próximos 60 dias, Glauber vai conseguir virar o jogo ou se a Câmara vai escrever o capítulo final dessa história. Uma coisa é certa: o Congresso, como sempre, é um palco onde ninguém sai sem arranhões.

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