Uma baita de um tragédia abalou Ponta Grossa na manhã desta sexta-feira, dia 25 de abril, lá no Distrito Industrial. O que era pra ser só mais um dia de labuta no pátio duma empresa de logística, na Rua Guilherme Wiecheteck, virou cena de horror: dois caminhoneiros, irmãos, perderam a vida numa briga feia que terminou em facadas. O trem aconteceu por volta das 6h30, bem na hora que o dia tava começando, e deixou todo mundo por ali de cabelo em pé.
A história, conforme contaram no DC Mais, começou com uma discussão daquelas que a gente vê muito nas estradas: um caminhoneiro de Minas Gerais, de 41 anos, estaria trancando o caminho com o caminhão dele, indo na contramão do fluxo. Do outro lado, dois irmãos paranaenses, Gilberto Vasconcelos, de 53 anos, e Josiel Vasconcelos, de 40, esperavam pra descarregar soja. O bate-boca, que podia ter ficado só no grito, escalou rápido demais. O mineiro em relato de vídeo, disse ter sido agredido pelos irmãos, armado com uma faca, teria agido em legitima defesa partindo pra cima dos irmãos. Um deles caiu na hora, já sem vida. O outro ainda foi socorrido pelo SAMU, mas não aguentou os ferimentos e também se foi, ali mesmo no pátio.
A Polícia Militar, que chegou rapidinho no local junto com a Polícia Civil e a Científica, deu mais detalhes. Segundo a nota oficial, a confusão toda foi por causa desse entrevero no trânsito. O caminhoneiro mineiro, depois de esfaquear os irmãos, foi preso em flagrante. Antes de ser levado pra 13ª Subdivisão Policial, ele passou por atendimento médico, uma vez que estava com a boca cortada. Os corpos dos irmãos Vasconcelos foram pro Instituto Médico Legal, e a investigação agora tá nas mãos da polícia pra entender direitinho o que levou a esse desfecho tão brabo.
É de cortar o coração pensar que uma discussão besta, daquelas que acontecem todo dia nas estradas, terminou com duas vidas ceifadas. Gilberto e Josiel, que deviam estar só pensando no trampo e na família, não voltam mais pra casa. E o pátio, que era lugar de trabalho, virou palco duma tristeza que vai marcar Ponta Grossa por um tempo. Fica o peso no peito e a esperança que a justiça faça seu papel, enquanto a gente reflete sobre como um momento de raiva pode mudar tudo pra sempre.
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