Nem parecia Copa do Brasil, parecia mais um treino de ataque contra defesa. Mas mesmo com domínio total do jogo e quase 80% de posse de bola, o Internacional suou mais que tampa de chaleira pra vencer o Maracanã-CE por 1 a 0, na noite desta terça-feira (29), no Beira-Rio, pela ida da terceira fase da competição nacional.
Logo no primeiro tempo, o Colorado chegou a balançar as redes com Wesley aos 32 minutos, mas a bandeira levantou a bandeiinha: impedimento revisado e confirmado. O time de Roger Machado teve a bola nos pés o tempo todo — parecia que jogava sozinho. Só que, entre posse e efetividade, tem um trecho grande, e o Inter foi pro vestiário com o zero estampado no placar.
Na etapa final, aos 30, veio a grande chance de tirar o zero: Wesley sofreu pênalti e Alan Patrick foi pra cobrança, mas o goleiro Rayer, paredão do time cearense, caiu no canto certo e defendeu sem dar rebote — salvando o Maracanã no lance mais perigoso da partida até então.
Pouco depois, aos 36, Raikkonen — que tinha acabado de entrar — marcou de cabeça após escanteio, mas a bola bateu em seu braço antes de entrar. De novo, o VAR anulou e o placar seguiu fechado.
Foi só aos 48 minutos do segundo tempo, quando a torcida já estava arrancando os cabelos, que Gustavo Prado pegou o rebote de uma cabeçada de Wesley no travessão e empurrou pra rede, selando a vitória suada no apagar das luzes.
O Inter até garantiu a vitória, mas esse placar magrinho deixou a bronca: não dá pra pensar em time reserva no jogo da volta no Ceará. O Maracanã, mesmo na Série D, mostrou que se defende bem e continua com esperança de surpreender.
Agora, o Colorado vai ter que ralar no calor nordestino e entrar ligado, porque um vacilo pode custar caro — e Copa do Brasil não perdoa. A volta promete ser jogo quente.
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