O que era pra ser só mais um procedimento estético terminou em tragédia na cidade de Paranaguá, no Litoral do Paraná. O empresário Mauro Fernandes Júnior, de 41 anos, morreu na tarde da última terça-feira (29) depois de passar por um tratamento com aplicação de ozônio, numa clínica chamada Bioflora. Segundo relatos iniciais, ele buscava atendimento por conta de uma luxação no ombro. A morte foi repentina, com uma parada cardíaca ainda durante o atendimento.
Segundo o JB Litoral, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado assim que o empresário apresentou sinais de mal súbito. A equipe tentou de tudo: foram quase 40 minutos de reanimação, mas infelizmente Mauro não resistiu e morreu ali mesmo, no local do atendimento. A Polícia Civil está no caso e a investigação já começou, pra entender direitinho o que pode ter dado errado num procedimento que, em tese, não apresentava grandes riscos.
O delegado João Paulo de Oliveira falou com a imprensa e foi direto: “Fomos chamados para atender a uma ocorrência em uma clínica de estética. As primeiras informações indicam que ele sofreu um mal súbito durante o procedimento. Não há, até o momento, indícios de violência, mas o caso será apurado”. A polícia está aguardando o laudo da necropsia pra saber se o procedimento teve alguma relação direta com a parada cardíaca.
O uso de ozônio em procedimentos estéticos não é novidade, mas ainda é polêmico. Em vários cantos do Brasil, profissionais da saúde já manifestaram preocupação com os riscos, principalmente quando o tratamento não é feito em ambiente hospitalar ou sem acompanhamento médico adequado. Por isso, esse caso deve levantar um alerta geral sobre a segurança nesses tipos de atendimento alternativo.
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