Na noite de ontem (07), o Grêmio viajou até o Peru pra encarar o Atlético Grau pela Copa Sul-Americana, mas quem parou pra assistir, viu mais um retrato de um time sem sal e sem rumo, ficando em um 0 a 0. O primeiro tempo foi um verdadeiro marasmo, daqueles que o caboclo se arrepende de não ter ido dormir mais cedo. O tricolor teve mais posse, tentou quatro finalizações, mas tudo fora do gol, sem perigo, tudo no toque de lado, como quem tá esperando o tempo passar. A grama do círculo central deve ter sofrido, porque foi só por ali que a bola passeou.
Veio o segundo tempo e o Mano Menezes tentou mudar, mas o que se viu foi ligação direta e chuveirinho na área, sem nenhuma jogada trabalhada. Time bagunçado, sem ideia de jogo, parecendo pelada de fim de semana. E a defesa? Ah, a tal defesa que o Mano prometeu arrumar… parecia uma peneira velha, cheia de buraco. Quem teve chance de vencer foi o Atlético Grau, que mesmo com qualidade técnica quase zero, botou mais medo que o Grêmio.
O empate sem gols levou o Tricolor a 8 pontos, ainda em segundo no Grupo D, mas com o risco de ir parar na repescagem da “segunda divisão” do futebol Sul-Americano. Um jogo pra esquecer e repensar o que é esse Grêmio de 2025: um gigante adormecido ou só um time grande de história que se perdeu no caminho?
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