Hoje, às 13h08 no horário de Brasília, o mundo assistiu a uma das cenas mais emblemáticas da Igreja Católica: a fumaça branca saiu da chaminé da Capela Sistina, no Vaticano, anunciando ao planeta que um novo papa foi eleito. Após quatro votações, o colégio de cardeais escolheu o 267º sucessor de Pedro, que irá liderar a Igreja Católica Apostólica Romana a partir de agora. A expectativa gira em torno do anúncio oficial do nome e nacionalidade do novo pontífice, o que deve acontecer nas próximas horas com a tradicional cerimônia do “Habemus Papam!”.
Segundo o UOL Notícias, o anúncio será feito pelo cardeal protodiácono Dominique Mamberti, que subirá à sacada da Basílica de São Pedro para apresentar o novo líder religioso. Em seguida, o papa recém-eleito abençoará os fiéis com a oração “urbi et orbi” — à cidade e ao mundo. A escolha ocorre 17 dias após a morte do Papa Francisco, ocorrida em 21 de abril, aos 88 anos, vítima de AVC e insuficiência cardíaca. O colégio eleitoral foi formado por 133 cardeais com menos de 80 anos — dois, no entanto, não puderam votar por problemas de saúde.
A eleição exige que o candidato receba pelo menos dois terços dos votos. Como todos os 133 cardeais restantes participaram, o eleito teve no mínimo 89 votos. O rito é rigoroso: após o resultado, o escolhido deve aceitar a nomeação e escolher o nome papal com o qual será conhecido. Em seguida, ele é conduzido à “sala das lágrimas”, onde tem alguns minutos a sós para refletir e vestir-se como papa. A sala fica ao lado do altar maior da Capela Sistina, sob o afresco do “Juízo Final” de Michelangelo.
Entre os eleitores estavam sete brasileiros: Dom Odilo Scherer, Dom Leonardo Steiner, Dom João Aviz, Dom Jaime Spengler, Dom Orani Tempesta, Dom Paulo Cezar Costa e Dom Sérgio da Rocha. Todos com longa trajetória na Igreja, representando a diversidade regional e pastoral do Brasil. Agora, o mundo aguarda o rosto e o nome daquele que será a voz da fé católica em tempos desafiadores para a humanidade.
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