A fumaça branca mal tinha subido pelo telhado da Capela Sistina e já era o suficiente pra agitar o mundo todo. Aqui no Brasil, o povo ficou só de olho, mas lá nos Estados Unidos, os apostadores já estavam botando grana em quem poderia ser o novo papa. E, olha só: o cardeal italiano Pietro Parolin disparou na frente. O movimento foi tão forte que o volume de apostas na plataforma americana Polymarket pulou de 1,8 milhão de dólares pra 2 milhões de uma hora pra outra.
Segundo o G1, isso tudo aconteceu rapidinho depois do anúncio da fumaça branca, que indica que os cardeais lá no Vaticano já chegaram num nome pro novo chefe da Igreja Católica. Parolin, que já vinha liderando o ranking com 28% das apostas, saltou pra 70% no mesmo instante. Em segundo lugar ficou o cardeal filipino Luis Antonio Tagle, com bem menos: 15%. O resto dos nomes não passou de 5%.
O mais curioso é que esse tipo de aposta, aqui no Brasil, é proibido. Isso porque, desde o começo do ano, as novas regras só liberam apostas em eventos esportivos reais ou em joguinhos com resultado aleatório, tipo roleta ou caça-níquel. Quem explicou foi o Ricardo Magri, da EBAC – Empresa Brasileira de Apoio ao Compulsivo. Segundo ele, apostas como essa, sobre eleição de papa, fogem da legalidade.
Mas, voltando ao Parolin: o homem tem bagagem. Aos 70 anos, ele foi praticamente o braço direito do papa Francisco por quase todo o tempo. Como secretário de Estado do Vaticano, era ele que aparecia nas diplomacias com China, Vietnã e outros países enrolados. A turma que entende de bastidores da Igreja diz que, além de conhecer todo mundo no cenário internacional, ele também entende os trâmites internos da Cúria como ninguém.
Com o jeitão discreto, Parolin é chamado por muitos de “vice-papa” – e agora pode se tornar o sucessor oficial de Francisco. Enquanto isso, o mundo católico aguarda o anúncio definitivo, e o povo das apostas segue colocando fichas onde não pode, mas coloca mesmo assim.
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